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Crescimento pode virar uma possibilidade real para Cesp em 2021

19 fev 2021, 17:36 - atualizado em 19 fev 2021, 17:36
O crescimento da Cesp em 2021 virá por meio de projetos brownfield e greenfield (Imagem: Cesp)

O Santander (SANB11) reiterou a compra da ação da Cesp (CESP6), com preço-alvo de R$ 36,28. A equipe de análise realizou uma videoconferência com a alta administração da companhia. Na reunião, Mario Bertoncini e Marcelo de Jesus, respectivamente CEO e CFO da empresa, mencionaram que o crescimento da Cesp pode se tornar uma possibilidade real em 2021 por meio de projetos brownfield (existentes) e greenfield (novos).

Durante a videoconferência, os executivos comentaram sobre as estratégias da companhia para mitigar os potenciais impactos do déficit previdenciário registrado no quarto trimestre de 2020, de R$ 888 milhões.

A Cesp patrocina o plano de aposentadoria aos seus empregados e ex-empregados por meio da Vivest, entidade responsável pela administração dos planos de benefícios patrocinados pela companhia. São duas modalidades: o plano de benefício definido (BD) e o plano de contribuição definida (CD).

Segundo o CEO e o CFO, no fim de 2021, o déficit será recalculado depois que forem implementadas as medidas de mitigação.

“Se o déficit calculado pela metodologia Previc ficar acima de R$ 300 milhões, a Cesp terá que apresentar um plano para cobrir isso (o pagamento seria distribuído entre dez e 13 anos e geraria benefícios fiscais para a companhia)”, comentou o Santander.

Os executivos também deram atualizações sobre o processo judicial contra a União envolvendo a usina de Três Irmãos, que pode seguir com o relatório de avaliação original mesmo se um novo perito for escolhido para avaliar o caso. O perito que estava trabalhando no processo acabou falecendo em janeiro deste ano. O relatório original contempla um valor total de indenização de R$ 4,7 bilhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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