Internacional

Criação de vagas nos EUA deve ter se recuperado em janeiro; mais ajuda é necessária

05 fev 2021, 7:41 - atualizado em 05 fev 2021, 7:41
O presidente Joe Biden está pressionando para que o Congresso dos EUA aprove um plano de recuperação de 1,9 trilhão de dólares (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos provavelmente se recuperou em janeiro conforme as autoridades começaram a aliviar as restrições para combate à Covid-19 com a redução no ritmo de infecções, o que pode fornecer o sinal mais forte até agora de que o pior da turbulência no mercado de trabalho ficou para trás após a economia perder postos em dezembro.

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O relatório de emprego do Departamento do Trabalho a ser divulgado nesta sexta-feira, entretanto, não irá aliviar a necessidade de ajuda adicional do governo, com milhões de pessoas enfrentando longo período de desemprego e outras tendo perdido permanentemente seus empregos, desistindo da busca por trabalho.

A economia ainda ficará 10 milhões de empregos abaixo do pico do mercado de trabalho em fevereiro de 2020. O presidente Joe Biden está pressionando para que o Congresso dos EUA aprove um plano de recuperação de 1,9 trilhão de dólares, que tem a resistência da maioria dos parlamentares republicanos, agora preocupados com a dívida nacional.

“O estímulo tem que ser aprovado”, disse Jason Reed, professor de finanças da Escola de Negócios de Mendoza da Universidade de Notre Dame. “Qualquer que seja o número, não devemos esquecer que estamos muito abaixo da quantidade de empregos necessários para voltar para onde estávamos um ano atrás.”

A pesquisa deve mostrar criação de 50 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, após fechamento de 140 mil em dezembro, de acordo com pesquisa da Reuters.

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O corte de vagas de dezembro foi o primeiro em oito meses e aconteceu em meio a renovadas restrições a empresas como restaurantes e bares para desacelerar o ressurgimento das infecções por coronavírus.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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