CryptoTimes

Criador do ChatGPT irá distribuir globalmente sua própria criptomoeda em 2023

15 fev 2023, 11:38 - atualizado em 15 fev 2023, 11:38
chatgpt criptomoeda
O token ainda não foi lançado, e está previsto para a metade de 2023 (Imagem: ChatGPT/Reprodução)

Sam Altman, CEO da OpenAI – empresa responsável pela criação do ChatGPT – anunciou nesta semana que fará a distribuição e criação de tokens. O anúncio foi feito após a criação de uma rede blockchain, e sua criptomoeda nativa, para fomentar a indústria de inteligência artificial, a economia, e todos os demais setores no mundo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A rede Blockchain, chamada Wordlcoin, funcionará através de um token de mesmo nome. No entanto, a rede ainda está em fase beta, mas a distribuição do token Worldcoin será feita gratuitamente para qualquer um que “provar ser um ser-humano único”. Ou seja, comprovar sua identidade.

O token ainda não foi lançado, mas está previsto para a segunda metade de 2023. O projeto se classifica como “atualmente em versão beta, a Worldcoin está construindo a maior e mais inclusiva identidade e utilidade pública financeira que pertencerá a todos, independentemente de seu país, origem ou status econômico.”

Para praticar essa inclusão financeira, o projeto conta com um aplicativo. O “World App” é por onde o usuário já pode se cadastrar e começar a coletar suas criptomoedas.

Worldcoin é um protocolo de código aberto, que tem como objetivo ser apoiado e alimentado por uma comunidade global de desenvolvedores, indivíduos, economistas e tecnólogos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A ideia central, segundo a empresa, é praticar a democracia financeira a partir do token comum e “expandir a participação e o acesso à economia global”. O projeto já está em desenvolvimento desde 2021.

Como ter acesso às criptomoedas do criador do ChatGPT?

Para comprovar identidade, e assim ganhar os tokens Worldcoins, é preciso se identificar através de um “Operador Worldcoin local” que possa verificar sua personalidade única. O processo é feito recolhendo alguns dados biométricos, como escaneamento de retina.

Os dados são recolhidos a partir de um dispositivo chamado de “Orbe” que faz o escaneamento da retina do usuário. A partir destes dados o dispositivo irá verificar se a pessoa é ou não um usuário único, no mundo e no aplicativo.

“Ele faz isso captando e processando imagens de um indivíduo e seu padrão de íris exclusivo. Como não há duas pessoas com o mesmo padrão de íris e esses padrões são muito difíceis de falsificar, o Orb pode diferenciar com precisão as pessoas umas das outras sem ter que coletar qualquer outra informação sobre elas – nem mesmo o nome delas”, diz o site.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Após escanear sua retina, o usuário recebe seu “RG mundial” chamado de “World ID” em seu World App e pode utilizar “em uma ampla variedade de aplicativos do dia a dia sem precisar revelar sua identidade”.

Os “Operadores de Worldcoin local” – que operam os Orbes e fazem o escaneamento de retina – recebem tokens Worldcoins ou moeda fiduciária pelo serviço prestado ao projeto.

Já existe o aplicativo no Brasil, assim como poucos operadores de “Orbes”.

Conforme o site diz, os dados dos usuários são seguros, não são compartilhados nem sequer vendidos. “É importante ressaltar que a Worldcoin não vende e nunca venderá os dados pessoais de ninguém, incluindo dados biométricos”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nenhum dado pessoal é necessário para baixar e usar o World App ou sua carteira virtual relacionada.

Os usuários que desejam um World ID verificado não são obrigados a compartilhar nenhum dado pessoal com o Worldcoin, exceto imagens de suas retinas coletadas pelo Orb, segundo a empresa.

O usuário também tem a opção de custodiar seus dados. Os dados são guardados em seu celular, e excluídos periodicamente da base de dados da rede.

“Essas imagens são usadas para gerar um código de íris exclusivo e, por padrão, são excluídas imediatamente assim que o código de íris é criado, a menos que o usuário opte pela custódia de dados. Optar pela custódia de dados diminuirá a probabilidade e a frequência da reverificação à medida que os algoritmos mudam”, diz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A Worldcoin está interessada apenas na singularidade de um indivíduo – ou seja, que eles não se inscreveram anteriormente na Worldcoin”, diz a empresa.

Projeto já recebeu diversas críticas de Snowden

No Twitter, o projeto foi criticado por Edward Snowden, famoso crítico da coleta de dados e analista de sistemas responsável por tornar públicos detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da NSA americana.

“Parece que ele produz um banco de dados global (hash) das varreduras de íris das pessoas (para “justiça”) e descarta as implicações dizendo “excluímos as varreduras!” Sim, mas você salva os *hashes* produzidos pelas varreduras. Hashes que correspondem a varreduras *futuras*. Não catalogue globos oculares”, diz Snowden

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Não use biometria para antifraude. Aliás, não use biometria para nada”, completa.

Em resposta, o criador do ChatGPT disse que não se importava com a opinião do analista de sistemas, e que mesmo assim Worldcoin será o futuro da privacidade de dados.

Conforme diz, a privacidade é muito mais segura do que a utilizada em sistemas centralizados como os do Iphone.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Twitter Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mercado cripto?

Receba a newsletter semanal do Crypto Times com as notícias mais quentes deste mercado

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar