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Criptomoeda ‘queridinha’ do Elon Musk tem recordes de transações após copiar Bitcoin (BTC) e opera com ganhos

17 maio 2023, 15:30 - atualizado em 17 maio 2023, 15:30
Dogecoin DRC-20 memecoin criptomoedas meme
A ideia é a mesma por trás dos BRC-20, o padrão implementado no Bitcoin (BTC) que facilita a criação de criptomoedas dentro da rede Dogecoin (Imagem: Unsplash/Kanchanara)

A Dogechain, blockchain onde funciona a criptomoeda meme de cachorro Dogecoin (DOGE), observa um recorde em transações nesta semana após a implementação do padrão DRC-20, que permite a criação de memecoins, ou tokens na rede.

A ideia é a mesma por trás dos BRC-20, o padrão implementado no Bitcoin (BTC) que facilita a criação de criptomoedas dentro da rede. Nesta terça-feira (17), foram registradas mais de 560 mil transações diárias na rede. Já no caso da Dogecoin, mais de 700 mil transações foram contabilizadas no dia.

Dogecoin criptomoeda DOGE
(Imagem: Bitinfocharts/Montagem Crypto Times)

As criptomoedas em grande maioria são memecoins, criptomoedas memes, até o momento em ambas as redes. Elas são atreladas, e rastreadas na rede, com inscrições feitas na menor unidade do Bitcoin, chamados de Satoshis.

A Dogecoin é uma das “queridinhas” do bilionário Elon Musk. Tanto é que o bilionário já comentou sobre a criptomoeda em seu Twitter por diversas vezes e responde frequentemente o criador Billy Markus, mais conhecido como Shibetoshi Nakamoto na rede social.

Musk também recentemente substituiu o logo do pássaro azul do Twitter pelo símbolo da criptomoeda, como forma de pagar promessa feita à Markus antes de comprar a plataforma.

Dogecoin: Pode copiar, só não faz igual

Na rede da Dogecoin, o padrão se mantém o mesmo. Essas memecoins são inscritas nos Shibes, a menor unidade de um DOGE. Como as taxas destas inscrições são pagas em DOGE, a procura pela moeda meme aumenta, e seu preço acompanha.

O token de cachorro já sobe mais de 3% nas últimas horas, a US$ 0,74, e acumula alta de mais 3% na semana. Contudo, no mês, o token recua 18%, reduzindo os ganhos acumulados no ano para 5,7%.

A rede da Dogecoin é uma rede EVM, ou Máquina Virtual da Ethereum (ETH). Isso significa que foi construída com os padrões e códigos inteligentes da Ethereum (ETH), e seu ecossistema é compatível com ela.

No caso da rede Bitcoin, a blockchain sofreu um congestionamento dias após a criação desses tokens, e o valor de mercado somando todas memecoins criadas na rede chegou a meio milhão de dólares. Além dos DRC-20, o padrão também permite a inscrição de imagens nos shibes, fazendo com que se transformem em algo como NFTs.

No Bitcoin, esses “NFTs” foram apelidados de Ordinals, já no Dogecoin são chamados de Cardinals. A carteira mais utilizada para interagir com esses tokens, na rede Bitcoin, é a Unisat. Na rede Dogecoin, Unielon.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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