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Criptomoedas: Quais são as apostas dos investidores institucionais para 2022?

13 dez 2021, 18:36 - atualizado em 13 dez 2021, 18:36
No mercado de criptomoedas, existe um fator relevante que determina um impacto no preço dos ativos: onde os grandes investidores institucionais estão colocando dinheiro. (Imagem: Pexels/Reprodução)

No mercado de criptomoedas, há um fator com grande impacto no preço dos ativos é o famoso “follow the money”, ou siga o dinheiro. Trata-se de saber onde os grandes investidores institucionais estão apostando suas fichas. Para entender como os grandes players enxergam o mercado cripto em 2022, o Crypto Times conversou com alguns deles. Veja o resultado.

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Os NFT e o Metaverso chamam atenção

Segundo Alexandre Ludolf, diretor de investimentos da QR Asset, o mercado tem demandado produtos para varejo. Os investidores mais arrojados, com perfil qualificado e profissional, estão buscando produtos com horizonte mais longos de investimento e até mesmo com dinâmica previdenciária – isto é, capazes de servir como uma poupança de longo prazo.

Ludolff acredita também que a tokenização é outra grande aposta. Segundo ele, esse movimento não será mais restrito apenas ao ambiente institucional, para ativos mobiliários, e outros de maior valor agregado.

“A securitização vai permear todas as indústrias”, diz. “Por exemplo, para vender alguma coisa, em vez de colocar um post numa rede social como o Instagram, o vendedor poderá utilizar plataformas de metaverso ou marketplaces de NFT”, completa.

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Na QR Asset, Ludolf afirma que alguns fundos de investimento já possuem alguma exposição a NFTs e metaverso, e esse segmento segue no radar do time de pesquisa e análise.

Jogos

Marco Jardim, diretor de tecnologia blockchain da Investtools, destaca o potencial da indústria de games em 2022. O executivo afirma que as pessoas estão muito interessadas neste formato em que é possível usar NFTs e ser recompensado com criptomoedas pelas suas conquistas.

“É como um programa de milhagem de avião; quanto mais você usa (ou joga), mais é recompensado”. Ele enxerga o Metaverso também como uma aplicação que se assemelha a um jogo de simulação do mundo real, mas sem necessariamente haver a recompensa por conquistas.

“Há empregos e oportunidade de negócios no Metaverso, e não é por acaso que gigantes como o Facebook estão interessados em se tornar referências neste novo mundo, pois ainda é um oceano azul esperando ser explorado”.

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De modo geral, ele diz que negócios em cripto que tenham o foco em construção de infraestrutura ou de interoperabilidade entre serviços e negócios estão entre os com maior potencial no bear market que, segundo ele, se aproxima.

E as finanças descentralizadas?

Quem fala sobre o setor DeFi é Daniel Vogel, CEO e Co-fundador da Bitso. Ele comenta que, em 2022, veremos o setor DeFi atingir novos patamares. O CEO acredita que o DeFi está mudando a maneira como os indivíduos fazem transações financeiras.

“O ano de 2022 terá ainda mais pessoas notando como o DeFi torna mais fácil, rápido e acessível fazer e receber pagamentos, o que resultará em maior adoção e produtos e serviços novos e aprimorados.”

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Comunidades engajadas fazem barulho

Já Safiri Felix, diretor de produtos e parcerias da Transfero, acrescenta que, que além do Bitcoin, os protocolos com maior adoção, alinhamento de incentivos e comunidades engajadas são os mais interessantes.

“Ethereum, Solana, Polkadot, Chainlink têm se destacado pelo rápido crescimento e potencial de interoperabilidade”, diz.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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