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Crise de confiança pós-FTX derruba volumes em Bolsas Cripto

16 dez 2022, 9:48 - atualizado em 16 dez 2022, 9:48
FTX KAIKO
Os números da Kaiko abrangem plataformas que representam a maior parte das negociações de ativos virtuais (Imagem: Crypto Times)

Os volumes de negociação nas bolsas de ativos digitais caíram pela metade em meio a uma crise de confiança após o colapso da FTX de Sam Bankman-Fried.

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O volume médio diário caiu para US$ 13,1 bilhões na semana encerrada em 11 de dezembro, contra US$ 26,7 bilhões nos sete dias até 30 de outubro, de acordo com cálculos da Bloomberg com base em dados da Kaiko.

A falência da FTX começou a abalar o setor cripto no início de novembro e o contágio continua.

Bankman-Fried foi preso e acusado de fraude por supostamente se apropriar indevidamente de bilhões de dólares de clientes.

A queda nos volumes de negociação pode, em parte, ser a consequência de saques de investidores temerosos das plataformas de criptomoedas após uma liquidação de US$ 2 trilhões de ativos digitais desde um pico em novembro de 2021.

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“O público teme que mais bolsas quebrem e retiram ativos em massa”, disse Hayden Hughes, CEO da plataforma de negociação Alpha Impact.

“Corretoras e formadores de mercado também retiraram ativos, o que leva a um menor volume geral.”

Os números da Kaiko abrangem plataformas que representam a maior parte das negociações de ativos virtuais, incluindo Binance, Bitfinex, Coinbase, OKX e Kraken.

Essas plataformas centralizadas assumem a custódia dos ativos dos clientes, enquanto as rivais descentralizadas muito menores deixam os tokens com os proprietários.

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A guarda de tokens se tornou um tema de intenso debate na esteira da falência da FTX.

Mas as bolsas descentralizadas — às vezes chamadas de DEXs — também sofreram: seus volumes médios diários despencaram cerca de 44%, para US$ 1,5 bilhão na semana encerrada em 11 de dezembro, ante US$ 2,6 bilhões entre 24 e 30 de outubro, segundo dados da DefiLlama.

Entre os desafios está o fato de que “a experiência do usuário e a execução em DEXs são muito diferentes das bolsas centralizadas”, disse Katie Talati, diretora de pesquisa da Arca.

Bitcoin, Ether e um indicador dos 100 maiores tokens caíram mais de 60% até agora em 2022, um dos piores anos de todos os tempos para criptomoedas.

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