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CSN (CSNA3) encerra 1T23 com prejuízo de R$ 823 milhões; mercado esperava lucro

03 maio 2023, 22:01 - atualizado em 03 maio 2023, 22:56
CSN
O número ficou abaixo do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 980 milhões (Imagem: REUTERS/Fernando Soutello)

A CSN (CSNA3) encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo líquido de R$ 823 milhões, revertendo o lucro de R$ 197 milhões do mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (03).

De acordo com a companhia, o número foi impactado pelo hedge de minério e o hedge accounting de câmbio, sem impacto de caixa.

“É importante ressaltar também que o efeito do hedge de minério é apenas transitório, uma vez que a forte
queda do Platts após o final do 1T23 deve trazer um impacto positivo para a posição em aberto, de forma a compensar majoritariamente o impacto que a companhia teve no primeiro trimestre”, explica.

O número ficou abaixo do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava cifra positiva de R$ 980 milhões.

Já a receita caiu 4%, a R$ 11 bilhões. O Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, somou R$ 3,2 bilhões, queda de 32%.

As vendas de aço da CSN no trimestre totalizaram 1,03 milhões de toneladas, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas de minério de ferro subiram 24%, para 8,6 milhões de toneladas.

No trimestre encerrado em março, a CSN apresentou alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado de 2,5 vezes, contra 2,2 vezes no quarto trimestre de 2022.

Segundo a empresa, o aumento temporário da alavancagem ocorreu devido à saída da base de cálculo dos fortes resultados do início de 2022, quando foram impactados pela guerra na Ucrânia.

“Quando se observa as perspectivas de resultados e geração de caixa para 2023, inclusive com a normalização das condições do capital de giro, espera-se uma redução gradual da alavancagem”, acrescentou o documento.

Com Reuters

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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