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CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Vale (VALE3) disparam na B3: o que está por trás da forte alta nesta quarta-feira (10)?

10 dez 2025, 12:05 - atualizado em 10 dez 2025, 12:05
Vale VALE3
Usiminas (USIM5), Vale (VALE3) e outras mineradoras sobem em bloco com minério de ferro após novo estímulo econômico na China

As companhias de mineração e siderurgia saltam e operam entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (10). 

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Por volta de 11h30 (horário de Brasília), CSN (CSNA3) liderava a ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira e as ações tinham avanço de 6,19%, a R$ 9,61. 



Na disputa pela liderança do Ibovespa, Usiminas (USIM5) subia 4,40%, a R$ 6,17, no mesmo horário. Em seguida, CSN Mineração (CMIN3) registrava alta de 2,36%, a R$ 5,63 e Vale (VALE3), considerada um dos pesos-pesados do índice, avançava 1,82%, a R$ 71,05 – sendo a quarta maior alta do Ibovespa e a ação mais negociada na B3. 



A forte recuperação do minério de ferro é o gatilho para o avanço do setor metálico na bolsa brasileira. O contrato futuro mais líquido da commodity, para maio de 2026, subiu 1,85%, a 769 yuans (US$ 108,90) a tonelada na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE), na China.

O que mexeu com o minério de ferro?

A commodity ganhou fôlego com novos dados da indústria chinesa, que vieram mais fracos do que o esperado e reforçaram a expectativa de um novo estímulo econômico para impulsionar a atividade do país no próximo ano.

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A deflação dos preços na porta das fábricas da China se aprofundou no mês passado, indicando uma demanda doméstica fraca que provavelmente não se recuperará em breve.

O índice de preços ao produtor (PPI) caiu 2,2% em novembro em relação ao ano anterior, contra uma queda de 2,1% em outubro, um desempenho pior do que a queda de 2% prevista, mostraram os dados oficiais.

Embora a China deva atingir sua meta de crescimento econômico anual de cerca de 5%, vários analistas esperam que Pequim implemente algumas medidas de apoio para sustentar o crescimento no primeiro trimestre de 2026.

Apesar da recuperação, os analistas da estatal China Mineral Resources Group (CMRG) acreditam que a tendência atual dos preços se descolou dos fundamentos de mercado.

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“As atividades especulativas entre os comerciantes ampliaram as flutuações de preços”, disseram os analistas do CMRG em um comunicado na conta WeChat da associação siderúrgica na terça-feira.

“Os preços não têm motivos para apresentar tendência de alta no quarto trimestre em um cenário de oferta crescente e demanda enfraquecida.”

O CMRG foi criado em 2022 para centralizar as compras de minério de ferro e obter melhores condições das mineradoras.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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