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CSN (CSNA3) vende mais uma fatia do capital da Usiminas (USIM5) e reduz participação para menos de 5%

06 ago 2025, 10:15 - atualizado em 06 ago 2025, 10:15
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CSN faz nova rodada de venda de ações da Usiminas, com imbróglio das companhias caminhando para resolução (Imagem: REUTERS/Stringer)

A CSN (CSNA3) informou ao mercado nesta quarta-feira (6) que se desfez de mais uma fatia de ações da Usiminas (USIM5), cumprindo determinações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o fato relevante, a companhia vendeu 36.235.837 ações ordinárias e 472.200 ações preferenciais para a Vera Cruz Fundo de Investimentos.

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O valor de venda foi o do fechamento do dia 4 de agosto. Com isso, a companhia reduziu a participação na Usiminas para 4,99% do total do capital social, ante 7,92% anteriormente.

O movimento ocorre uma semana após outra redução de participação. Na última semana, a empresa de Benjamin Steinbruch realizou uma venda de participação para a Globe Investimentos.

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O embate entre CSN e Usiminas

As duas companhias protagonizam uma “novela” que se estende por mais de uma década. Em junho deste ano, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deu 60 dias para que a CSN apresentasse um “plano de venda” para a Usiminas, sustentando a posição de que a participação é prejudicial para a concorrência.

A decisão diz respeito a um litígio de 2014, quando a autarquia determinou já naquela época que a companhia se desfizesse de ações, visando evitar uma concentração excessiva no setor de siderurgia.

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Em 2014, o Cade estabeleceu um prazo de cinco anos para a venda das ações e limite de 5% de participação da CSN na Usiminas. No entanto, o processo vem se arrastando por meio de recursos administrativos.

Em 2022, o órgão antitruste colocou novamente na mesa a necessidade de venda, no entanto, sem uma data limite para isso.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.