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CSN e Usiminas registram maiores quedas do Ibovespa após baixa do minério de ferro

18 nov 2021, 18:34 - atualizado em 18 nov 2021, 18:35
CSN Aço
Ações registram maiores baixas do Ibovespa (Imagem: Divulgação/ CSN)

As ações do setor de siderurgia sofreram no pregão desta quinta-feira (18). Os papéis da CSN (CSNA3) recuaram 5,35%, cotadas a R$ 19,81, Usiminas (USIM5) desbabou 5,70%, a R$ 12,08. As duas ações registraram as maiores baixas do Ibovespa (IBOV).

A queda aconteceu após o minério de ferro cair 5,1%, a 511,50 iuanes (US$ 80,21) a tonelada na Bolsa de Commodities de Dalian.

“O preço do minério de ferro ainda não atingiu limite mínimo”, escreveram analistas da Zhongzhou Futures Co Ltd em uma nota semanal, citando as contínuas restrições à produção de aço na China em linha com suas metas de descarbonização e turbulência no setor imobiliário do país.

A produção mensal de aço da China tem caído desde julho, depois de ver um crescimento de dois dígitos no primeiro semestre do ano, com controles rígidos de produção e restrições no uso de energia afetando tanto a oferta quanto a demanda.

A produção de aço bruto do país em janeiro-outubro totalizou 877,05 milhões de toneladas, queda de 0,7% em uma comparação anual.

O aumento da oferta de minério de ferro, com os materiais importados estocados nos portos chineses aumentando para uma máxima de 31 meses de 147,60 milhões de toneladas na semana passada, de acordo com os dados da consultoria SteelHome, também contribuiu para a pressão sobre os preços.

O preço de referência do minério de ferro com teor de 62% na China ficou em 90 dólares a tonelada na quinta-feira, mínima de 18 meses.

O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai caiu 0,1%, e a bobina laminada a quente caiu 1,9%. O aço inoxidável recuou 2,6%.

O carvão metalúrgico de Dalian caiu 2,5%, enquanto o coque ganhou 0,9%.

(Com Reuters)

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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