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CSN tem tudo para decolar, mas só desaponta o mercado

22 jun 2020, 16:52 - atualizado em 22 jun 2020, 16:52
CSN
Carga pesada: fraqueza do setor de aço atrapalha CSN (Imagem: Douglas Engle/Bloomberg News)

O BTG Pactual (BPAC11) elevou o preço-alvo das ações da CSN (CSNA3) de R$ 10 para R$ 13. Contudo, manteve a recomendação neutra para os papéis, devido ao fraco desempenho que a siderúrgica apresentou nos últimos trimestres.

Leonardo Correa e Caio Grener, que assinam o relatório, destacam que o mais desapontador, até agora, é a lentidão com que a empresas está reduzindo sua alavancagem. A dupla aponta que as condições são bastante favoráveis para a CSN.

Os analistas listam que o mercado de minério de ferro continua apontando a direção correta, os preços estão “fortes”, os fretes estão baratos e o real desvalorizado melhora tudo para quem exporta, como é o caso da companhia.

Mercado difícil

Ironicamente, a siderurgia, principal negócio e origem da CSN, que está atrapalhando sua recuperação. “A contribuição do aço deve ser bastante reduzida em 2020 (de novo) e, consequentemente, dificulta os planos de desalavancagem da companhia”, diz o BTG Pactual.

O relatório acrescenta que as vendas de aço da CSN, no Brasil, devem ser duramente atingidas pela recessão causada pela pandemia de coronavírus. Isto porque, a CSN é muito exposta ao segmento de bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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