IPO

CTC Centro de Tecnologia Canavieira pede registro de IPO

23 out 2020, 10:42 - atualizado em 23 out 2020, 10:42
cana-de-açúcar
Caixa robusto: margem ebitda do CTC é de 55,2% (Imagem: Pixabay/ Albrecht Frietz)

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) apresentou seu pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

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A operação será composta por uma oferta primária (dinheiro que, efetivamente, entrará no caixa da empresa) e uma secundária (dinheiro que irá para os acionistas que venderem seus papéis).

Na minuta do prospecto preliminar, que acompanha o pedido, o CTC declara que “acredita ser a empresa líder em melhoramento genético e biotecnologia aplicados à cultura da cana-de-açúcar.”

Seu foco é a pesquisa, desenvolvimento e comercialização de novas variedades de cana, por meio de engenharia genética.

O CTC lembra que o Brasil é o maior mercado de cana-de-açúcar do mundo, segundo a FAO, a agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação. O país movimentou US$ 20 bilhões na safra 2019/2020.

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Máquina de gerar caixa

A julgar pelos dados financeiros na minuta da operação, o CTC é uma máquina de geração de caixa. No acumulado de janeiro a setembro, a companhia reportou receita líquida de R4 152,7 milhões, uma alta de 33% sobre igual período do ano passado.

Já o ebitda saltou 129%, para R$ 84,3 milhões, o que significa uma margem ebitda de 55,2%. O lucro líquido cresceu 128% e somou R$ 50 milhões.

O CTC também apresenta bom desempenho em outro item que costuma agradar investidores e analistas – o endividamento. Em plena pandemia de coronavírus, com os economistas dando como certa uma recessão neste ano, a empresa possui dívida líquida negativa (isto é, mais caixa, do que dívidas) de R$ 211,5 milhões.

Veja a minuta do prospecto preliminar da operação.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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