Cury (CURY3) dá largada à temporada de prévias da construção com vendas recordes e visão positiva de analistas; ações sobem

No acumulado do ano, os papéis já avançam 78,58%, refletindo o forte momento operacional da companhia. (Imagem: Reprodução)

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A Cury (CURY3) deu o ponta pé inicial na temporada de prévias operacionais do segundo trimestre de 2025 (2T25) do setor de construção civil, com números que reforçam o bom momento da companhia, segundo os analistas.

As vendas líquidas da incorporadora somaram R$ 2,3 bilhões, alta de 29% na comparação anual, enquanto a venda sobre oferta (VSO) ficou em 47,5%, mantendo-se em um patamar elevado, embora com leve recuo de 350 pontos-base em relação ao 2T24.

Do lado dos lançamentos, a companhia anunciou nove novos projetos, sendo seis em São Paulo e três no Rio de Janeiro, totalizando R$ 2,2 bilhões em valor potencial de vendas, uma alta de 28% na comparação anual. Com isso, a Cury atingiu R$ 5 bilhões em lançamentos no primeiro semestre, um crescimento de 38% frente ao mesmo período do ano anterior.

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Além do crescimento nos lançamentos, a empresa continuou aumentando o ticket médio acima da inflação, com avanço de 9% na base anual.

Outro ponto de destaque foi a geração de caixa, com R$ 103 milhões no trimestre, marcando o 25º trimestre consecutivo de geração positiva. A companhia também atingiu números recordes em unidades construídas e unidades transferidas para os bancos, encerrando o trimestre com um landbank de R$ 21,1 bilhões.

O BTG Pactual classificou os números como sólidos, ainda que em linha com suas estimativas. O banco destacou a execução consistente da companhia e o forte momento operacional, mesmo com um valuation já mais exigente.

Já a XP Investimentos ressaltou que as vendas líquidas superaram as expectativas, apoiadas por uma demanda forte no programa Minha Casa Minha Vida, especialmente após a criação da Faixa 4, que ampliou o público elegível.

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Os analistas ainda veem espaço para uma aceleração dos lançamentos no segundo semestre, dado o nível ainda baixo de estoques, principalmente em São Paulo.

Na visão do Banco Safra os dados vieram “excelentes”, com vendas 7% acima de suas projeções e uma VSO de 47,9%, a segunda maior da história da empresa.

O banco, contudo, reconheceu o impacto pontual da mudança na política de repasses da Caixa, que adiou o reconhecimento de R$ 210 milhões e limitou o fluxo de caixa do trimestre.

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O que fazer com as ações da Cury (CURY3)?

Por volta das 16h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (8), as ações da CURY3 subiam 1,39%, cotadas a R$ 29,93. No acumulado do ano, os papéis já avançam 78,58%, refletindo o forte momento operacional da companhia e o otimismo do mercado com o setor de habitação popular.

Para BTG, XP e Safra, os papéis possuem recomendação de compra, com otimismo ancorado nas perspectivas positivas do programa Minha Casa Minha Vida. O Safra inclusive avalia a empresa como “top pick” do setor.