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CVC (CVCB3): Prejuízo piora e chega a R$ 167 milhões no 2T23

08 ago 2023, 17:53 - atualizado em 08 ago 2023, 21:01
Logo da CVC (Kaype Abreu/Money Times)
(Kaype Abreu/Money Times)

A CVC (CVCB3) viu o prejuízo piorar 76% no segundo trimestre de 2023, para R$ 167 milhões, ante os R$ 94,8 milhões do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (8).

A operadora de turismo explica que a variação entre trimestres se deve majoritariamente a provisão de juros de renegociação das debêntures (prêmio PIK) e juros de antecipação de recebíveis.

A receita líquida ficou estável, com queda de 0,1%, a R$ 269,4 milhões, enquanto o Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, ficou negativo, em R$ 14,9 milhões.

De acordo com a empresa, na operação Brasil, a queda da receita em 5,1% deve-se a:

  1. redução nas reservas consumidas, principalmente, no segmento B2B, conforme comentado acima;
  2. embarque de produtos vendidos durante a Black Friday, e;
  3. mix entre unidades de negócios e produtos, como a crescente participação dos produtos marítimos;

As reservas confirmadas na CVC subiram 2% em comparação ao mesmo período do ano anterior, dado que no segundo trimestre “já havia sido um período de grande procura por viagens, dado a ausência de restrições sanitárias mais severas impostas pela Covid-19 e variante Ômicron até o 1T22 e retomada de viagens corporativas”.

As Despesas Gerais e Administrativas caíram 13%, decorrentes do maior controle de despesas, sendo as principais:

  • a reduções relacionadas a adequação no quadro de colaboradores;
  • redução de aluguéis (por repasse de mais de uma dezena lojas próprias nos últimos meses para franqueados);
  • reversão de provisões relacionadas a incentivos de ex – executivos e;
  • redução de despesas com viagens;

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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