Ciência

De morcegos bêbados ao molho italiano: os estudos que levaram o Prêmio Ig Nobel 2025

25 set 2025, 16:53 - atualizado em 25 set 2025, 16:56
Ig Nobel 2025 Imagem: Canva Pro
Ig Nobel - Imagem: Canva Pro

A 35ª edição do Prêmio Ig Nobel transformou ciência em espetáculo — de novo. Teve aviõezinhos de papel lançados pelo público, cientistas cantando sobre digestão e até alguém vestido como uma bola de mussarela. 

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Tudo para manter o espírito da premiação criada em 1991 pelo matemático Marc Abrahams: celebrar pesquisas que fazem rir antes de fazer pensar.

Pesquisas improváveis em destaque

Nesta edição, dez estudos receberam homenagens. Entre eles, um trabalho que mostrou que pintar vacas com listras ajuda a reduzir picadas de moscas e outro que comprovou como o álcool atrapalha o voo de morcegos.

Francisco Sanchez, biólogo da Universidade dos Llanos, na Colômbia, participou deste último. Para ele, a premiação mostra o lado bem-humorado da ciência:

“É uma grande honra para nós. É muito bom. Dá para ver que os cientistas não são tão quadrados e tão sérios, e conseguem se divertir enquanto mostram ciência interessante.”

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Outros ganhadores incluíram um historiador que registrou o crescimento de suas unhas por 35 anos, uma equipe que observou lagartos escolhendo fatias de pizza em um resort, e um grupo de italianos que estudou a física por trás do molho cacio e pepe.

O molho que virou experimento

O biofísico Giacomo Bartolucci, da Universidade de Barcelona, explicou que a pesquisa sobre o cacio e pepe buscava entender como evitar grumos de queijo. O desafio, no fim, envolvia a física da separação de fases.

Mais do que ciência, foi também encontro entre amigos:

“Somos todos teóricos por formação, então não fazíamos experimentos práticos com frequência. Não havia nenhum professor envolvido, e queríamos apenas nos reunir e trabalhar nisso”, disse Bartolucci.

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Ig Nobel: o absurdo como ponto de partida

Nem todo estudo precisa parecer sério para ser importante. A bióloga Carly York, da Universidade Lenoir-Rhyne, destacou que pesquisas aparentemente bobas já abriram caminho para avanços decisivos em medicina e tecnologia.

O tema da cerimônia deste ano foi a digestão. A noite contou com uma mini-ópera intitulada The Plight of the Gastroenterologist e palestras de 24 segundos sobre temas que iam de sorvete a hemorroidas.

Os vencedores do Ig Nobel não recebem prêmios em dinheiro.

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