Ibovespa De trenó, de camelo e até de prancha de surfe: onde o Papai Noel se vira nos 30 para entregar os presentes
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Durante décadas, o Papai Noel foi associado a um único meio de transporte: o trenó puxado por renas, deslizando silenciosamente sobre a neve. Mas basta o mapa mudar (e o clima também) para que o bom velhinho troque o veículo e se reinvente.
Onde não há chaminé, ele entra pela porta. Onde não há neve, troca o trenó por algo mais… funcional. E assim surgiram múltiplas adaptações da personagem: Noéis surfistas, urbanos, marítimos e até montados em camelos.
A seguir, um giro global pelos lugares onde o Papai Noel se vira nos 30 para cumprir a missão.
Austrália: quando o trenó vira prancha de surf
Na Austrália, o Natal acontece em pleno verão. Em dezembro, o termômetro passa fácil dos 30 °C, e a imagem de um Noel de casaco pesado simplesmente não funciona.
A solução foi simples: o Papai Noel chega de prancha, em praias como Bondi Beach, usando bermuda, regata e, às vezes, chinelos.
A cena virou cartão-postal, campanha turística e símbolo oficial do Natal australiano.
Califórnia: o Noel urbano que chega de skate
Em Venice Beach, na Califórnia, o Papai Noel troca o trenó pelo skate. Ele desliza pelo calçadão entre surfistas, artistas de rua e curiosos.
Não é uma tradição religiosa nem folclórica, mas uma reinvenção cultural recorrente, ligada à cultura do skate e do surfe que ganhou força na Califórnia a partir dos anos 1970.
Holanda: o Noel que chega navegando
Na Holanda, a chegada mais esperada do Natal não acontece pelo céu, mas pelos canais. O personagem é o Sinterklaas, precursor direto do Papai Noel moderno.
Todos os anos, ele chega de barco, em um desfile oficial transmitido pela televisão nacional. O desembarque marca o início da temporada natalina no país, com direito a multidões, música e tradições que atravessam séculos.
Do céu, literalmente: Noel de helicóptero
Em regiões remotas, ilhas ou áreas montanhosas, o trenó não dá conta. A solução? Helicóptero.
O Papai Noel pousa do céu em eventos natalinos na Austrália, nos Estados Unidos e nos Alpes europeus.
A imagem é cinematográfica: o bom velhinho descendo da aeronave como se fosse uma operação especial de Natal.
Oriente Médio: onde o trenó vira camelo
Em regiões desérticas do Oriente Médio, o Papai Noel aparece montado em um camelo.
A adaptação surge em celebrações cristãs locais, presépios vivos e eventos turísticos. Aqui, o personagem dialoga com o clima, a paisagem e até referências bíblicas.
Europa: caminhões de bombeiros
Em diversas cidades da Europa, o Noel chega em caminhões de bombeiros, com sirenes ligadas e acenos pelas ruas.
Desde o início do século 20, quartéis organizam campanhas de arrecadação de brinquedos, roupas e alimentos durante o Natal. O caminhão de bombeiros se tornou o meio mais eficiente de levar o Papai Noel até os bairros.
Alasca: de trenó sim, mas diferente
No Alasca a neve é real, mas as renas não são o meio mais comum de transporte. Por lá, o trenó é puxado por cães, seguindo a tradição local de locomoção em regiões geladas.
É, talvez, a versão mais próxima do imaginário original, só que ajustada à realidade.
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