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Departamento de Justiça dos EUA lança investigação sobre Libra (LIBRA), criptomoeda promovida por Javier Milei

26 fev 2025, 13:58 - atualizado em 26 fev 2025, 13:58
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Além do DoJ, outros órgãos podem ser envolvidos no caso, como a SEC, a CVM dos EUA, o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) e o FBI, a polícia Federal norte-americana. (Imagem: REUTERS/ Agustin Marcarian)

O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos iniciou uma investigação sobre a Libra (LIBRA), a criptomoeda promovida pelo presidente da Argentina, Javier Milei, e que foi usada em um esquema bilionário de rug pull (uma espécie de golpe que desvaloriza um ativo após atingir um pico de preços). 

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De acordo com a mídia local, pessoas familiarizadas com a investigação confirmaram que há uma investigação em seus estágios iniciais. Além do DoJ, outros órgãos podem ser envolvidos no caso, como a SEC, a CVM dos EUA, o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) e o FBI, a polícia Federal norte-americana. 

A investigação foi iniciada pela divisão de fraudes do departamento, que costuma lidar com crimes econômicos mais complexos, envolvendo entidades dos EUA no exterior.

Ainda, segundo o portal argentino La Nación, a investigação segue uma denúncia inicial, que aponta o envolvimento de Milei, mencionando Hayden Adams, da Kelsier Ventures e co-criador da Libra, Julian Peh, da KIP Protocol, Mauricio Novelli e Manuel Terrones Godoy como parte do esquema da criptomoeda.

Relembre o caso: a Libra e Milei

Relembrando a história, a LIBRA foi lançada na rede (blockchain) da Solana há cerca de duas semanas, mas a valorização da moeda só veio após um tweet de Milei.

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Dentro de uma hora após o lançamento, o preço disparou — apenas para despencar logo depois. O valor de mercado do token atingiu brevemente aproximadamente US$ 4 bilhões antes de cair 95%. 

Com isso, iniciaram-se também investigações pelas autoridades argentinas, que estariam apurando a relação de Milei com os fundadores do projeto e até mesmo a possibilidade de crimes de abuso de autoridade, tráfico de influência e fraude.

Do outro lado, Milei ordenou uma “investigação interna” para apurar a corrupção do projeto envolvendo o governo argentino. O presidente ainda declarou que não endossou o projeto e que “apenas o compartilhou”. 

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.

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