Internacional

Depois de afirmar que não tinha pressa, Bessent diz que novo presidente do Fed deve ser anunciado em dezembro ou janeiro

24 jul 2025, 5:02 - atualizado em 24 jul 2025, 5:02
Scott Bessent Tesouro Estados Unidos EUA
Bessent diz que novo Chair do Fed será conhecido em dezembro ou janeiro (REUTERS/Jonathan Drake/File Photo)

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, teve uma quarta-feira (23) de declarações e contradições ao comentar a situação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, começando o dia com “não estamos com pressa” para anunciar um novo presidente para terminar com um “anunciaremos um indicado em dezembro ou janeiro”.

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Powell, que foi nomeado por Donald Trump no final de 2017 para liderar o Fed e depois nomeado para um segundo mandato pelo presidente democrata Joe Biden quatro anos depois, tem mandato até 15 de maio de 2026. Tentativas de Trump de antecipar o prazo não estão sendo bem sucedidas, com a própria Suprema Corte dos EUA reforçando o impedimento do presidente em demitir Powell.

“O presidente Powell deixará o cargo em maio do ano que vem. Provavelmente anunciaremos o novo indicado em dezembro ou janeiro. A partir desse momento, os mercados estarão atentos ao futuro presidente do Fed”, disse Bessent disse à Fox News durante a noite desta quarta-feira.

Porém, no início do dia, em uma entrevista à Bloomberg TV, o próprio Bessent afirmou que não “estavam com pressa” em anunciar um nome, apesar de deixar claro que o processo de escolha já havia sido iniciado.

Esse discurso faz parte da estratégia do presidente Trump e de integrantes do seu governo em forçar uma saída antecipada de Powell da presidência do banco central americano. Dia sim e dia também, Trump e equipe concedem declarações pesadas, muitas vezes com xingamentos pessoais, falando em demissão ou em renúncia de Powell por não atender aos pedidos de Trump em reduzir os juros.

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Durante a entrevista à Fox News, Bessent disse que o comitê do Fed que decide sobre as taxas de juros sofre do que ele chamou de TDS (Trump Derangement Syndrome, ou Síndrome de Aversão a Trump, em tradução literal).

“Agora é a síndrome de aversão tarifária. A profissão ortodoxa da economia mais uma vez se envergonhou. Não me lembro ao certo, acho que são 358 economistas Ph.D. no Fed. Parece que agora o Fed virou um programa de renda básica universal para eles, porque nunca acertam e suas projeções estão sempre erradas”, afirmou Bessent.

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fernando.antunes.ext@moneytimes.com.br
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