Commodities

Depois de altas fortes, fundos realizam lucros com a soja até por cautela global

07 jan 2021, 11:32 - atualizado em 07 jan 2021, 12:11
soja em Cruz Alta
Pontos de alta da soja seguem presentes, mas mercado garante lucros depois de altas firmes (Imagem: REUTERS/Inaê Riveras)

Depois de um novo salto da soja ontem, acumulando praticamente 3% de ganhos na CBOT nos primeiros pregões do ano, nada mais normal para os fundos partirem para alguma liquidação.

Apesar de os fundamentos de alta estarem muito presentes, cautela nunca é demais em cenários globais marcado por incertezas.

É o que está ocorrendo nesta quinta (7), portanto, com a realização de lucros na Bolsa de Chicago. O contrato de vencimento em março reduz os ganhos da quarta (1,08%, US$ 13,61 o bushel) em variação negativa sobre 1,15%, fixando a cotação em torno dos US$ 13,45, às 11h32 (Brasília).

As telas subsequentes, julho e agosto, também vão de baixas.

Se nada mudar no contexto financeiro mundial, que reflita no dólar e respingue negativamente sobre as commodities, as altas devem ser retomadas na última sessão da primeira semana do ano, sexta.

Ainda há insegurança quanto às condições climáticas na América do Sul, onde o Brasil, particularmente, é o foco central já que a colheita da safra 20/21 começará em pouco tempo em algumas regiões.

Além de a ponta compradora se manter ativa, com a China mantendo o pé no acelerador sobre a já escassa soja dos Estados Unidos e se preparando para a paralisação do Ano Novo por lá, na virada de fevereiro.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.