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Depois de Campos Neto, Copom cita preocupação com El Niño e possível inflação dos alimentos

20 dez 2023, 14:33 - atualizado em 20 dez 2023, 14:33
copom el niño
Copom ressalta a necessidade de uma política monetária contracionista e cautelosa, de modo a reforçar a dinâmica desinflacionária (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou sua preocupação com o El Niño e possíveis impactos do fenômeno climático na inflação de alimentos, em ata publicada ontem (19).

Na ocasião, o Copom reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.), levando a taxa básica de juros para 11,75% ao ano.  Segundo a ata, a dinâmica deflacionária não mudou muito, considerando o cenário positivo para a desinflação no Brasil.

Vale lembrar que no final de outubro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que apesar do recuo na inflação ao longo do ano, há risco para novas altas para os preços dos alimentos, em função do El Niño.

“O Comitê, após acumular mais evidência, elevou um pouco o impacto inflacionário do fenômeno climático do El Niño sobre a inflação de alimentos. Ao fim, concluiu-se unanimemente pela necessidade de uma política monetária contracionista e cautelosa, de modo a reforçar a dinâmica desinflacionária”, disse no documento.

Sobre a meta fiscal, o grupo mantém a mesma fala de anteriormente: é necessário perseguir a meta estabelecida.

Dessa forma, o mercado aguarda à próxima reunião do Copom, que deve ocorrer nos dias 30 e 31 de janeiro de 2024 e pode significar uma nova redução para Selic.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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