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Depois do rali do Putin, trigo e milho estão em ajuste e próximo USDA sombreia a soja

11 out 2022, 7:45 - atualizado em 11 out 2022, 8:11
Soja
Movimentos com a soja em Chicago seguem cautela com relatório do USDA (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno/File Photo)

Depois do “rali do Putin”, como já foram classificadas as valorizações da segunda do trigo, em especial com os 6%, e do milho, a terça (11) abriu em realização de lucros.

A soja, sob ganhos mais modestos e de carona nas outras commodities no dia anterior, também cede um pouco.

O agravamento do conflito na Ucrânia, com a Rússia atacando mais pesadamente cidades e a capital Kiev, não dissipa os temores de que o escoamento dos cereais pelo Mar Negro seja bloqueado novamente.

O milho, contudo, vem com algum apoio de safra menor nos Estados Unidos.

A soja, ao contrário, carrega alguma pressão da safra americana e plantio no Brasil, mas as condições da demanda chinesa não estão favoráveis.

Quarta o USDA relatará a oferta e demanda local e mundial, de modo que também os operadores devem ficar cautelosos hoje, inclusive porque a soja pode ser a surpresa, com rendimentos maiores nos EUA, segundo alguma expectativa demonstrada entre analistas do país.

O trigo no futuro de dezembro em Chicago recua mais de 2,15%, a US$ 9,17, o milho para o mesmo mês entrega 0,45%, a US$ 6,95, e a soja de novembro cai 0,33%, a US$ 13,69, às 7h45 (Brasília).

Do lado do mercado financeiro, o dia ainda não oferece uma direção concreta, pelo menos enquanto o dólar index está ‘de lado’, em leve alta.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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