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Desenvolvedores da Ethereum 2.0 dão detalhes sobre a rede de testes “final”

27 jul 2020, 11:32 - atualizado em 27 jul 2020, 11:34
Ethereum 2.0 pode estar próxima de vir à tona: última rede de testes Medalla será lançada na próxima semana (Imagem: ConsenSys/Blog)

Desenvolvedores da Ethereum 2.0 publicaram as especificações técnicas para a mais recente e, provavelmente, última rede de testes multiclientes da Fase Zero na última quarta-feira (22).

Essa rede de testes, chamada de Medalla, será a quarta rede lançada por Afri Schoeden e sua equipe, após Schlesi e Witti, bem como a rede de testes atual Altona.

A equipe da Ethereum Foundation pretende que Medalla seja a primeira rede a ser mantida pela comunidade, em comparação à natureza focada em desenvolvedores de outras redes.

Medalla poderá ir ao ar no dia 4 de agosto (tempo mínimo de gênese). A sequência do lançamento não começará até 48 horas, após um depósito mínimo de 524.288 ETH, representando 16.384 validadores (32 ETH por validador) for atingido.

Usuários equipados com a rede de testes Goerli poderão reivindicar slots de validadores Medalla por meio de uma versão inicial chamada “Launchpad” que, no futuro, servirá como uma interface para depósitos na ETH 2.0.

Medalla deve ter pelo menos quatro clientes sendo executados em sua gênese: Lighthouse, Nimbus, Prysm e Teku. Um quinto cliente, Lodestar, pode aparecer em uma futura etapa.

Embora, em teoria, o blockchain possa estar disponível em 4 de agosto, Richard Ma, CEO da Quantstamp, deu uma estimativa mais conservadora: início de setembro.

Em contraste, Afri Schoeden, coordenador de bifurcações, acredita que o lançamento de uma rede de testes em agosto acontecerá e permitirá que a Ethereum 2.0 aconteça em algum momento em novembro.

Três “redes de ataque” foram lançadas na semana passada, uma para cada cliente. Essas redes irão incentivar a participação de hackers do bem (ou “white-hat hackers”) por meio de caça a bugs para falhas descobertas e outros ataques que são capazes de prejudicar a finalidade do blockchain.

messari@moneytimes.com.br