Biocombustível

Desrespeito ao isolamento sustenta força do etanol na fábrica; petróleo virou para negativo

04 jan 2021, 12:50 - atualizado em 04 jan 2021, 12:54
BR Distribuidora
Distribuidoras demandaram mais etanol com a puxada do consumo durante o final de ano (Imagem: Site da Empresa)

O consumo impulsionado pela movimentação da população durante as festas, a despeito das fases vermelhas em São Paulo, deu força aos preços do etanol hidratado nas produtoras enquanto a gasolina subia 5% no dia 29.

A despeito das fases vermelhas em São Paulo, por exemplo, o desrespeito às recomendações de maior isolamento funcionou a favor da cadeia produtiva.

Mesmo em semana curta e de baixa liquidez, na qual poderia se esperar acomodamento dos valores, como tratou Money Times, o biocombustível saiu 0,31% (R$ 2,0466) mais caro para o Cepea/Esalq, e ajuda a projetar possibilidade de novo ganho nestes primeiros cinco dias úteis de 2021. Na semana do Natal já havia tido alta de 0,11%.

Paulo Strini, analista setorial do Grupo Triex, acredita que o consumo na reta final de 2020 pressionou as distribuidoras a comprarem, tanto quanto a oferta agora das fábricas sai dos estoques, sem produção nesta época.

O petróleo ainda pode dar suporte, apesar da queda neste primeiro dia útil do ano.

O barril do tipo Brent em Londres, nesta segunda (4), vinha renovando as altas da semana passada – que também fizeram as distribuidoras anteciparem compras -, mas foi para o lado negativo da tabela após reunião da Opep e aliados decidir manter os mesmos níveis de produção.

Ainda sob a expectativa de vacinação, sobram dúvidas sobre a aceleração dos contágios da covid e o impacto real sobre as economias.

Nesta passagem das 12h50 (Brasília) o contrato para entrega em março está perdendo mais de 1,30%, a US$ 51,12.       .

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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