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Dias dos cafés em Nova York e Londres, mas recessão global ainda não sai do radar

21 jun 2022, 14:08 - atualizado em 21 jun 2022, 14:11
Café segue as incertezas do tamanho da safra brasileira em 22/23 (Imagem: REUTERS/Roosevelt Cassio)

O feriado da segunda nos Estados Unidos foi bom para o café. Tirou a pressão dos mercados financeiros, que estão propensos aos riscos nesta terça (21), e o dia está para o grão da bebida em Nova York e Londres, ainda amparado pelas incertezas da oferta brasileira.

O arábica, na bolsa de futuros dos Estados Unidos, avança quase 3%, a 233,20 centavos de dólar por libra-peso. O robusta, na Europa, caminha para fechar em US$ 2,103 a tonelada, em mais 1,89%, às 14h05 (Brasília).

As boas altas do arábica e do conilon (outro nome do robusta) não escondem, ainda, os desafios que cercam a tradicional commodity brasileira, como tem demonstrado os movimentos de Nova York, do tipo mais negociado globalmente, sob muita oscilação.

Quando não são os mercados financeiros a influenciarem, como no final da semana anterior, atados ao temor sobre a demanda mundial, em meio à renovação das preocupações com a potencial recessão impactando o consumo igualmente de outras commodities.

Este é o principal desafio, como também as preocupações com os desdobramentos da guerra da Ucrânia que não da sinais de armistício.

Positivamente, a safra 22/23 deva ser de recuperação parcial, embora seu tamanho ainda esteja incerto, devendo ficar mais claro em julho no terceiro mês de colheita, com algumas regiões já apontando produção menor que na safra anterior. Caso do Cerrado mineiro.

Esse cenário conjuntural também está nos preços neste segundo dia da semana.

O clima no cinturão cafeeiro ainda não sentiu os alertas de geadas, como as ocorridas em 2021, embora o inverno esteja apenas começando, porém não chove também, o que também adiciona benefícios.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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