Diesel mais caro: Imposto do combustível volta parcialmente nesta semana

A partir de amanhã, terça-feira (5), o governo deve dar início a reoneração gradual do óleo diesel. A princípio, será cobrada uma alíquota de PIS/Cofins de R$ 0,11 por litro do combustível.

Segundo as estimativas da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), a volta parcial da carga tributária deve fazer com que o preço do diesel ultrapasse os R$ 6. Vale destacar que os cálculos da federação foram feitos na semana passada e que, antes mesmo do reajuste, o combustível já ultrapassou essa marca.

Os dados do levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que o diesel comum foi comercializado a R$ 6,03 o litro na semana passada, ante os R$ 5,93 registrados na semana anterior. Já o diesel S10 encerrou o período em R$ 6,13 o litro.

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Reoneração do diesel

Durante o seu governo, Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do PIS e Cofins para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha.

Os impostos deveriam voltar no dia 1º de janeiro, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma medida provisória (MP) para manter a oneração até 1º de março para a gasolina e o etanol e 31 de dezembro para os demais combustíveis.

No entanto, em fevereiro, o ministro Fernando Haddad apresentou uma proposta de retomada parcial dos impostos. No caso da gasolina e do etanol, a carga tributária já foi toda recomposta.

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Já para o diesel, a retomada entrou na MP 1.175/2023. No documento, o governo instituiu a possibilidade de redução de impostos sobre a compra de veículos novos. Além do ajuste de amanhã, também está previsto mais um reajuste em outubro, no qual a alíquota subirá para R$ 0,13/litro.

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