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Top pick: B3 é queridinha do BTG no setor não bancário

08 jan 2019, 11:25 - atualizado em 08 jan 2019, 11:29

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O BTG Pactual divulgou relatório a seus clientes sobre o setor financeiro, no qual reitera a preferência em ações de bancos em relação às de seguradoras, de provedoras de meios de pagamentos e de bolsas.

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A preferência pelos bancos é fundamentada na expectativa de recuperação cíclica do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019 e na expectativa de que a aceleração do crescimento do volume de empréstimos voltará fazer com que os bancos realizem operações em todos os segmentos.

“Em contrapartida, isso não significa que não existem oportunidades dentre as instituições financeiras sem serem os bancos”, disparam os analistas, dividindo este segmento em três partes: seguradoras, bolsas e provedoras de meios de pagamento.

Predileta

Neste panorama, a equipe de análise elege as ações da B3 (B3SA3) como top pick no setor, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 32,00 – upside (potencial de valorização do mercado) de 15,1% em relação ao último fechamento.

“Devido ao grande efeito de crowding-out no Brasil nos últimos 10 anos, a tendência a ser observada nos próximos 10 anos deve estar na direção oposta (positiva)”, afirma o BTG, em referência ao efeito econômico de relação dos gastos do governo e consequência no setor privado.

Desta forma, “com uma reforma previdenciária e com uma Selic estruturalmente menor, o Tesouro pode começar a emitir mais títulos de renda fixa e instrumentos financeiros para mudar o perfil da dívida do governo”. O que, segundo os analistas, pode gerar volume para o mercado de futuros, em volumes e – principalmente – no mix de preços.

“Super ano”

Em relação a outras ações do setor financeiro excluindo os bancos, o BTG destaca que 2018 foi um “super ano” para as seguradoras, principalmente para a IRB Resseguros (IRBR3), com os papeis do setor apresentando valorização média de 70% no período. Contudo, somente as papeis da BB Seguridade (BBSE3) possuem recomendação de compra.

Por sua vez, as ações da Porto Seguro (PSSA3) e da SulAmérica(SULA11) detêm recomendação neutra, por não haver mais espaço para aumento nos preços dos seguros dos automóveis e pela alta correlação entre a criação de novos empregos e vendas de seguros, dado que o mercado de trabalho ainda apresenta fragilidade na retomada.

Concorrência em alta

“Com tantos novos entrantes, mudanças na regulação e concorrentes discutindo em campo aberto sobre uma guerra de preços contra novos competidores, as ações de provedoras de meios de pagamento deverão permanecer altamente voláteis em 2019”, dizem os analistas, com recomendação neutra para as ações da Cielo (CIEL3).

Para o BTG, a Stone aparentemente é uma vencedora no longo prazo, porém o curto prazo ainda permanece nebuloso. “A PagSeguro é melhor protegida, porém a governança nos previne de dar um call mais bullish”, afirma a equipe de análise.

Confira as recomendações e os múltiplos:

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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