Direcional (DIRR3): O que fazer com as ações após o resultado do 3T25, segundo BTG e Ágora
O BTG Pactual e a Ágora Investimentos mantiveram recomendação de compra para a Direcional (DIRR3), com preço-alvo de R$ 20 e R$ 49, respectivamente, após a construtora divulgar sua prévia operacional do terceiro trimestre (3T25).
Por volta das 10h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira (10), as ações da companhia recuavam 1,34%, a R$ 14,73. Acompanhe o tempo real.
O que diz a Ágora
Em relatório, a equipe da Ágora destacou que os resultados da Direcional foram bons, com destaque na geração de caixa de R$ 395 milhões, decorrente da venda de participação na Riva. Isso ajudou a sustentar o dividend yield de 7,5% no trimestre.
A corretora também ressaltou as vendas ligeiramente melhores, com aumento anual de 6%, e velocidade estável de 26%, além do crescimento nos lançamentos.
“A Direcional vem apresentando um desempenho operacional forte e consistente nos últimos trimestres e a probabilidade de um dividendo de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão está aumentando. No entanto, observemos que a geração futura de caixa deve depender da venda de recebíveis e outra venda de participação na Riva”, diz a casa.
Segundo a Ágora, os papéis DIRR3 estão sendo negociados a um P/L estimado de 7,1 vezes para 2026, considerado atrativo.
O que diz o BTG sobre a Direcional
O BTG também avalia que a Direcional apresentou sólidos resultados operacionais no 3T25, embora ligeiramente abaixo das projeções otimistas do banco.
No trimestre, a empresa lançou R$ 2,15 bilhões, alta de 54% em relação ao 3T24, mas 16% abaixo da estimativa da casa. O número também marcou o maior volume de lançamentos trimestrais da história do grupo.
Os lançamentos foram divididos da seguinte forma:
- MCMV: R$ 963 milhões
- Renda média (marca Riva): R$ 1,19 bilhão
O BTG destaca que a construtora continua apresentando crescimento de vendas, desempenho saudável no segmento de renda média e geração de fluxo de caixa livre, impulsionada por eventos extraordinários.
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“A empresa parece bem posicionada para aproveitar o forte impulso do Minha Casa, Minha Vida, e pode surpreender os investidores em crescimento futuro.”
A instituição também avalia que as ações estão sendo negociadas a um P/L estimado de 6,5 vezes para 2026.