Retrospectiva 2022

Dívida pública melhora em 2022, mas ainda é mais alta que governos anteriores

28 dez 2022, 10:00 - atualizado em 08 dez 2022, 10:56
CDB; dinheiro, dívida pública, Real
Em outubro, a Dívida Bruta do Governo Federal (DGBB) caiu para 76,8% do PIB. (Imagem: Shutterstock)

A dívida pública brasileira deve fechar o ano em 76,2% do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção do secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, mostra que a dívida do governo diminuiu, mas ainda assim, está acima da registrada em governos anteriores.

Em outubro, a Dívida Bruta do Governo Federal (DGBB) caiu para 76,8% do PIB, o que representa um recuo de 5,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2021. Em valores, a dívida é de R$ 7,3 trilhões.

Os dados do Banco Central ainda mostram que a dívida pública caiu 3,5 pontos percentuais nos primeiros dez meses de 2022.

Quando entrou no poder, Jair Bolsonaro recebeu de Michel Temer uma dívida pública de 75,3% do PIB e conseguiu reduzir para 74,4% em seu primeiro ano de governo.

No entanto, a pandemia fez com que a dívida chegasse a 88,6% e 80,3% do PIB nos anos de 2020 e 2021.

O Ministério da Economia, no entanto, é mais otimista que as previsões do Tesouro. A pasta estima que o país fechará o ano de 2022 com uma dívida bruta em torno de 74% do PIB. Se confirmado, será o menor nível desde 2018.

Relembre a dívida pública dos últimos anos

 

Os cálculos da dívida pública de 2022 ainda não foram totalmente fechados – os dados de dezembro serão divulgados só no final de janeiro.

O endividamento é formado pelas pendências financeiras dos governos federal, estaduais e municipais, além do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

E o superávit primário?

Por outro lado, a projeção do governo de superávit primário passou de R$ 13,5 bilhões para R$ 23,361 bilhões. Vale lembrar que a última vez em que o governo federal registrou superávit foi em 2013.

Editora-chefe
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.