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Dividendo da Vale pode render 15% em dólar no ano que vem, calcula BTG

14 set 2020, 13:46 - atualizado em 14 set 2020, 13:47
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O BTG reiterou seu favoritismo sobre a ação, indicando compra e preço-alvo de R$ 70 (Imagem: Janaina Duarte/Vale)

A Vale (VALE3) anunciou na quinta-feira passada (10) que seu conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 2,4075 por ação em proventos, sendo R$ 1,4102 em dividendos e R$ 0,9973 em juros sobre o capital próprio (JCP). De acordo com o BTG Pactual (BPAC11), a notícia veio como uma surpresa positiva, visto que traz US$ 1 bilhão extra ao montante (US$ 2,35 bilhões versus US$ 1,3 bilhão esperado).

“É reconfortante ver que a empresa continua altamente comprometida com os retornos de caixa, mesmo em meio ao intenso fluxo de notícias vindas dos promotores nos últimos dias (vemos pouco mérito nos pedidos, para ser claro)”, destacaram Leonardo Correa, Caio Greiner e Ricardo Cavalieri, membros do time de análise do banco.

Na opinião dos analistas, a Vale poderia pagar um dividend yield de 15% em dólar no próximo ano.

“Se os preços do minério de ferro corrigissem 20-25% da base atual (em US$ 125-130 por tonelada), a Vale ainda poderia pagar um dividend yield substancial de 15% em USD, incluindo 6-7% extraordinário”, avaliaram Correa, Greiner e Cavalieri. “Acreditamos que a Vale poderia pagar um dividendo na faixa de US$ 9 bilhões para o ano inteiro”.

O BTG não foi o único banco a divulgar novas estimativas após o anúncio de distribuição dos proventos. O Credit Suisse revisou o modelo de investimento da mineradora e chegou à conclusão de que ela tem potencial para gerar retorno mínimo de 7% em dividendos em 2021, considerando um preço médio de US$ 81 a tonelada para o minério de ferro.

O BTG reiterou seu favoritismo sobre a ação, indicando compra e preço-alvo de R$ 70. Os analistas reconheceram que a ação está barata, mas o risco será reduzido em um processo gradual baseado em retornos em dinheiro, retomada de volumes e melhora da percepção ESG no longo prazo.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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