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Dividendos da Copel (CPLE6) estão aumentado de forma rápida e consistente, diz Bradesco BBI

13 fev 2025, 16:43 - atualizado em 13 fev 2025, 16:43
Copel
O Bradesco BBI aponta a Copel como sua principal escolha no setor, de olho nos dividendos da companhia (Imagem: Copel)

A Copel (CPLE6) está em uma trajetória de aumento rápido e consistente do pagamento de dividendos, avaliam os analistas Francisco Navarrete, do Bradesco BBI, e Ricardo França, da Ágora Investimentos.

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As estimativas de dividend yield (retorno de dividendos) são de 6,8% para 2025, 7,4% em 2026 e 11% para 2027. Para eles, considerando o perfil de geração de caixa da empresa, não há razão para que o Copel não aumente o pagamento para cerca de 95% já em 2026.

“Com base nos números de alavancagem (2,4 vezes em 2026), poderíamos até mesmo assumir que, se nenhuma oportunidade de fusão & aquisição aparecer, pode haver espaço para dividendos extraordinários já em 2026, mas não contamos com isso em nosso cenário base”.

O BBI definiu um novo preço-alvo para 2025 de R$ 14 por ação, o que implica em um potencial de alta de 40% ante o preço de fechamento de quarta-feira (12).

Com base nas estimativas atualizadas dos analistas, a Copel é negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) implícita real de cerca de 12%.

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“Em nossa visão, à medida que a Copel se move em direção a se tornar uma alternativa de alto dividendo até 2026-27, essa TIR deve comprimir para, por exemplo, o nível de outras ações com alto pagamento de dividendos, como CPFL (TIR de 9,3%) e Engie (7,6%). Este é o cenário que estamos buscando em nosso preço-alvo”.

Copel é um bom ativo para cenário macro difícil

Para além dos dividendos, o Bradesco BBI aponta a Copel como um bom ativo para se ter em um ambiente macroeconômico em deterioração, tendo em vista que a concessão da distribuidora no estado do Paraná (45% do valor presente líquido) é altamente resiliente, com um dos maiores PIB per capita do Brasil de R$ 42,4 mil, além de ter a segunda menor tarifa de eletricidade do país.

“Em ciclos econômicos ruins, perdas e provisões para devedores duvidosos geralmente aumentam menos em comparação com os players do Nordeste/Norte”, dizem os analistas. A Copel é a principal escolha do BBI no setor.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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