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Dividendos: Klabin (KLBN11) quer pagar 20% do resultado operacional em proventos em 2023, diz CFO

09 fev 2023, 16:35 - atualizado em 09 fev 2023, 16:37

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A Klabin (KLBN11) manterá a sua política de dividendos para o ano de 2023 e estima pagar 20% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em proventos ao longo do ano, segundo Marcos Ivo, CFO da companhia, em entrevista para o Money Times.

No ano fiscal 2022, a companhia de papel e celulose pagou R$ 1,6 bilhão em dividendos e JCP (juros sobre capital próprio) para seus acionistas, valor que representa um dividend yield de quase 7%.

O CFO afirma que o intuito da Klabin é pagar um valor proporcionalmente semelhante ao longo dos meses de 2023.

A empresa de papel e celulose também já aprovou o pagamento de dividendos complementares no valor de R$ 345 milhões, em comunicado na última quarta-feira (8).

As ações passam a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 14 de fevereiro de 2023 e o pagamento será realizado em 24 de fevereiro de 2023.

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4T22 da Klabin

Na véspera, a companhia reportou lucro líquido de R$ 790 milhões referente ao quatro trimestre de 2022 (4T22), o que representa queda de 25% sobre o resultado de um ano antes.

Já o Ebitda ajustado da Klabin no quarto trimestre foi de R$ 1,905 bilhão, 1% superior comparado ao mesmo trimestre em 2021.

Apesar disso, ao longo de 2022, a companhia reportou o melhor resultado da sua história, afirmou Marcos Ivo. “Nós tivemos o maior volume de vendas, maior receita líquida, maior Ebitda e lucro líquido, tudo isso associado à geração de valor”, explica.

O último ano também foi o 13° consecutivo em que a Klabin cresceu o seu Ebitda, ressalta o executivo.

Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
iasmin.paiva@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.