Mercados

Dólar cai na abertura, com o relaxamento de medidas restritivas na China

30 maio 2022, 9:05 - atualizado em 30 maio 2022, 9:08
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Nos EUA, hoje é feriado do Memorial Day e os mercados à vista estarão fechados. (Imagem: freepik)

O dólar caía na abertura do pregão desta segunda-feira (30), diante da confirmação do relaxamento de várias medidas restritivas em Xangai e Pequim, na China, para conter o avanço da covid-19.

Por volta das 9h05, a moeda americana recuava 0,50%, a R$ 4,7057.

As bolsas asiáticas fecharam o pregão em alta: índice Xangai Composto subiu 0,60%, o Hang Seng (Hong Kong) avançou 2,06%, o Nikkei (Japão) valorizou 2,19% e o Kospi (Coreia) se elevou em 1,20%.

Nos EUA, hoje é feriado do Memorial Day e os mercados à vista estarão fechados, assim como o mercado de Treasuries.

Para o BB Investimentos, com o feriado americano no dia, apesar da redução da liquidez, o viés de otimismo deve prevalecer ao longo do dia nos mercados globais.

O banco destaca os últimos discursos dos membros do Fed, indicando que o Banco Central americano terá parcimônia no processo de normalização de juros.

“No front interno, os próximos passos do projeto do ICMS, que já foi aprovado na Câmara, permanecem no radar dos players de mercado”, disse o BB Investimentos.

Relatório de abertura da instituição ainda destacou uma reunião marcada para hoje dos Estados com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, além da participação do diretor de política econômica do BC, Bruno Serra, em evento hoje, às 12h.

Dólar cai em 2022

Na sexta, o dólar spot caiu 0,49%, a R$ 4,7384 reais na venda, menor valor desde 20 de abril (R$ 4,6186). Na semana, a cotação recuou 2,73%, intensificando a queda em maio para 4,15%.

Em 2022, a moeda norte-americana perde 14,98%, com o real de volta à liderança entre 33 pares do dólar no período.

De forma geral a semana foi de recuperação para mercados de risco em todo o mundo, o que beneficiou o real.

A melhora foi patrocinada por entendimentos iniciais de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) possa não precisar elevar tanto os juros, uma vez que a inflação pode já ter atingido seu pico e dados correntes começaram a revelar o impacto da restrição monetária já feita.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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