Mercados

Dólar sobe ante real com Oriente Médio, acordo comercial e indústria brasileira no radar

09 jan 2020, 10:32 - atualizado em 09 jan 2020, 10:32
Dólar
Cenário externo favorece valorização do dólar ante o real (Imagem: Pixabay)

Apesar do maior apetite por risco no exterior devido ao alívio das tensões no Oriente Médio e ao otimismo sobre um acordo comercial entre Estados Unidos e China, o dólar operava em alta contra o real nesta quinta-feira, chegando a superar os 4,07 reais.

Depois de tensões que assustaram o mundo, o presidente dos EUA, Donald Trump, respondeu a um ataque iraniano contra forças norte-americanas com sanções, não violência.

Além disso, o Irã não deu nenhum sinal imediato de que vai retaliar ainda mais um ataque norte-americano de 3 de janeiro que matou um de seus comandantes militares mais importantes.

Em outro desdobramento que estava no foco dos mercados, o vice-premiê chinês Liu He, assinará a fase 1 de um acordo comercial com Washington na próxima semana, disse o Ministério do Comércio da China nesta quinta-feira.

EUA china Guerra Comerical
Vicê-premiê da China assinará a fase 1 de um acordo comercial com Washington na próxima semana (Imagem: REUTERS/Jason Lee)

De acordo com Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, apesar do alívio que essas manchetes trazem aos investidores, “até que esses eventos sejam formalmente anunciados e assinados, o mercado vai ficar mais ou menos nesse nível atual”.

Já no cenário doméstico, estava no radar dos investidores o resultado pior do que o esperado para a produção industrial no Brasil em novembro, que registrou a leitura mais fraca para o período em quatro anos, com perdas nas quatro grandes categorias econômicas.

Em novembro, a produção industrial brasileira recuou 1,2% em relação a outubro, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Às 10:31, o dólar avançava 0,05%, a 4,0663 reais na venda. Na máxima, a cotação chegou a tocar os 4,0732 reais.

Na véspera, o dólar interbancário registrou sua primeira queda do ano, cedendo 0,31% a 4,0519 reais na venda.

O contrato mais negociado de dólar futuro avançava 0,10% na B3 (B3SA3), a 4,074 reais.

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