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Dólar ensaia recuperação contra o real após 5 semanas de queda, mas pode parar em zona de indecisão; veja análise do BTG

25 nov 2025, 14:54 - atualizado em 25 nov 2025, 14:54
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(Foto: iStock.com/MicroStockHub)

O dólar voltou a ganhar força frente ao real na última semana e interrompeu uma sequência de cinco quedas semanais.

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No entanto, o ativo ainda não conseguiu escapar de uma faixa de lateralidade que limita movimentos mais firmes, segundo a análise técnica do BTG Pactual divulgada nesta terça-feira (25).

Segundo o banco, a moeda norte-americana mantém tendência de médio prazo de baixa, mas o curto prazo mostra tentativa de recuperação após o teste da mínima do ano.

No gráfico semanal, o dólar voltou a encontrar suporte na média móvel de 200 semanas em R$ 5,28, nível que segurou o movimento também em setembro.

Já no gráfico diário, o rompimento das médias de 21 e 50 dias — agora suportes em R$ 5,36 — reforçou a melhora da estrutura de curto prazo.

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Apesar disso, o BTG destaca uma região “de forte briga” entre compradores e vendedores entre R$ 5,395 e R$ 5,450.

Os analistas destacam que a superação da faixa superior indicaria continuidade do movimento de recuperação, enquanto a perda de R$ 5,28 retomaria a tendência de baixa.

DXY testa resistência histórica

No cenário internacional, o Dollar Index (DXY) tenta reagir desde o fim de setembro, com melhora técnica e rompimento da média de 200 dias. Mas o movimento bateu em uma das zonas de resistência mais relevantes da última década: 100,0–100,5.

O BTG afirma que só um rompimento claro dessa faixa abriria espaço para reversão estrutural da tendência. Por outro lado, a perda da média de 50 dias em 98,885 reacenderia o movimento vendedor.

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Já o Euro caiu 0,95% na última semana e mantém deterioração no curto prazo em relação ao dólar, negociando abaixo das médias de 21 e 50 dias. O suporte em 1,147 é o nível mais importante agora — sua perda acionaria pivô de baixa rumo à média de 200 dias em 1,140.

Outra moeda analisada frente ao dólar foi o Iene. Segundo o banco, a moeda japonesa segue como um dos pares mais fortes do G10, sustentado por máximas e mínimas ascendentes.

Com alta de 1,17% na semana, o par se aproxima novamente da máxima anual em 158,87.

Caso rompa o nível, o gráfico abre espaço para buscar a região do topo de agosto de 2024, perto de 162,00. As médias de 21 e 50 dias seguem como importantes suportes dinâmicos.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.

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