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Dólar fecha cotado a R$ 4,16 com exterior arisco, mas notícias sobre Previdência limitam ganho

01 out 2019, 17:36 - atualizado em 01 out 2019, 17:36
Dólar
O dólar à vista subiu 0,17%, a 4,1624 reais na venda (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O dólar fechou em leve alta ante o real nesta terça-feira, primeira sessão do mês e do último trimestre do ano, com o mercado de câmbio influenciado por um dia de forma geral negativo para ativos de risco, após dados nos Estados Unidos reforçarem temores de recessão na maior economia do mundo.

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O dólar à vista subiu 0,17%, a 4,1624 reais na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,14%, a 4,1670 reais.

Mas o dólar no Brasil teve desempenho mais modesto do que em outras praças emergentes, com investidores citando o andamento da reforma da Previdência no Senado como fator para algum alívio ao câmbio nesta sessão.

Segue a expectativa pela votação, em primeiro turno, da reforma no Senado ainda para esta terça. A votação em segundo turno é esperada para a próxima semana. Mais cedo, a CCJ do Senado aprovou o parecer do relator da reforma da Previdência, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), sobre as emendas de plenário apresentadas ao texto e concluiu a análise da proposta.

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Com isso, o dólar subiu menos aqui do que no exterior. A moeda saltava 1,2% ante a lira turca e o rand sul-africano no fim da tarde, na esteira da saída de investidores de ativos considerados mais arriscados. Pelo mesmo motivo, as bolsas de valores dos EUA caíram mais de 1%.

Estrategistas do Rabobank revisaram estimativa para o dólar de 3,80 reais para 3,90 reais ao fim de 2019 e 2020. Segundo os profissionais, apesar da “falta de visibilidade por ora”, a saúde do balanço de pagamentos, pressões inflacionárias muito limitadas e novos progressos na agenda de reformas ajudarão o Brasil a se manter no grupo de economias emergentes “mais resilientes”.

“Esse é outro e forte argumento para se esperar alguma queda na taxa do dólar”, afirmaram estrategistas em nota.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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