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Dólar fraco pode fazer sobrar mais boi para frigoríficos pressionarem as cotações

27 mar 2022, 10:30 - atualizado em 27 mar 2022, 12:31
Boi Nelore Pecuária de Corte
Pode ter aumento de pressão sobre o boi com os pastos soltando mais animais protos (Imagem: Embrapa)

O momento exige atenção do produtor de boi.

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A quantidade de fêmeas está aumentando nos frigoríficos, também macho acabado vai entrando em maior volume, as exportações deram uma bambeada e o dólar fraquejado (-1,75%, R$ 4,75, na sexta) tira mais ímpeto dos embarques, ajudando a fazer sobrar mais matéria-prima na praça.

Ainda o preço mantém certa resistência, mas deverá sofrer mais pressão dos frigoríficos, porque, com as variáveis mostradas acima, as escalas de abate estão confortáveis.

Em São Paulo, onde o boi gordo, na média, ficou em R$ 341,64, na sexta, em baixa de 0,74%, segundo o levantamento do Balizador GPB Datagro, as indústrias estão com programação de 12 dias úteis, de acordo com a consultoria Agrifatto.

Ou seja, tem bastante animal contratado, enquanto o tempo corre.

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Embora a média brasileira pesquisada é de 10 dias de escalas acertadas, São Paulo é que faz o mercado se ajustar, ante seu poderio consumidor e porta de saída principal das exportações.

O fim da estação de monta está ocasionando desova de fêmeas descartadas, a safra de boi das águas, depois de boas chuvas, oxigena a oferta que vinha bem apertada, e as exportações podem sentir mais o encarecimento da carne, como real mais valorizado.

E sem melhora à vista do consumo doméstico.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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