Mercados

Dólar abre em queda após ata do Copom; mercado monitora inflação global

10 maio 2022, 9:10 - atualizado em 10 maio 2022, 20:51
Dólar
Investidores temem que os bancos centrais das principais economias precisem subir mais rapidamente os juros. (Imagem: unsplash/@alexandratimis)

O dólar (USDBLR) abriu esta terça-feira (10) baixa de 0,16%, a R$ 5,1531, com o mercado ainda monitorando o avanço da inflação global e a desaceleração da economia chinesa.

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Na segunda, a moeda engatou a terceira alta consecutiva e fechou o pregão no maior patamar em quase dois meses, acima de R$ 5,15 reais.

Numa clássica dinâmica de aversão a risco, as bolsas de valores tiveram fortes quedas, os juros dos títulos de países seguros caíram, assim como as commodities, enquanto moedas emergentes como o real perderam valor.

Os catalisadores para o movimento da taxa de câmbio nesta segunda foram de forma geral os mesmos dos últimos dias.

Com a inflação batendo recordes em todo o mundo, investidores temem que os bancos centrais das principais economias (sobretudo EUA) precisem subir mais rapidamente os juros.

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Com o BC norte-americano na dianteira desse movimento, o dólar poderia ganhar ainda mais força, enquanto taxas mais elevadas de empréstimos teriam potencial de afetar o crédito e prejudicar uma retomada econômica já ameaçada por repetidos surtos de Covid-19 na China, voraz consumidora de matérias-primas e destino primeiro das exportações brasileiras e de outros países emergentes.

“A ação de preço e a elevada incerteza nos sugerem que, apesar da inflação alta, o retorno do dólar parece favorável em relação aos ativos financeiros de risco no momento”, disseram estrategistas do Bank of America em relatório.

Com a turbulência externa dando a tônica mais recentemente nos preços do câmbio, a pauta local tem ficado mais à margem nas conversas pelas mesas de operações, a despeito de notícias sobre pressões por mais flexibilização nos gastos e medidas semelhantes.

Há pouco, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom, que mostra que a autoridade monetária avalia que o aperto das condições financeiras observado na economia cria um risco de desaceleração mais intensa da atividade à frente.

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Ontem, a Petrobras anunciou um aumento de 8,87% no preço do diesel nas refinarias. O reajuste, avaliam economistas, terá impacto direto reduzido no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas alimenta e espalha pressões inflacionárias.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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