Moedas

Dólar tem dia de vai e vem, mas fecha em queda

03 mar 2023, 17:19 - atualizado em 03 mar 2023, 17:40
Dólar
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2007 reais, em baixa de 0,07% (Imagem: Pixabay/geralt)

O dólar à vista fechou a sexta-feira em leve queda ante o real no Brasil, em mais um dia em que as cotações foram influenciadas de forma decisiva pelo exterior, onde a moeda norte-americana recuava ante divisas de países emergentes, ainda que em margens estreitas.

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Até o início da tarde, o dólar chegou a se manter em alta ante o real, com o mercado demonstrando certo desconforto com as novas críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condução da política monetária pelo Banco Central.

Depois disso, no entanto, o dólar negociado no Brasil alinhou-se à tendência vinda do exterior, passando a registrar perdas leves. Com a sessão já esvaziada nesta tarde de sexta-feira, a moeda se manteve muito próxima da estabilidade.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2007 reais, em baixa de 0,07%. Na semana, a moeda norte-americana fechou com leve alta de 0,04%.

Na B3, às 17:24 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,19%, a 5,2290 reais.

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Na quinta-feira, Lula voltou a criticar o Banco Central pelo nível da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 13,75% ao ano, e alertou que o Brasil pode passar por uma crise de crédito “logo logo”.

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Os comentários, feitos durante entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, da Band News, ainda permeavam as mesas de operação na manhã desta sexta-feira. A leitura era de que a pressão de Lula sobre o presidente do BC, Roberto Campos Neto, prejudica a confiança na condução da política monetária e eleva os prêmios de risco do país.

Neste cenário, o dólar até abriu o dia em baixa ante o real, acompanhando o otimismo externo, mas rapidamente passou a subir, em meio ao desconforto com as críticas de Lula. Após ter registrado a cotação mínima de 5,1830 no início da sessão, a moeda à vista atingiu a máxima de 5,2310 perto do meio-dia. Porém, a oscilação da mínima para a máxima foi de menos de 1%, o que mostra o quanto as cotações seguiram travadas nesta sexta-feira.

Durante a tarde, com a liquidez já reduzida em função da proximidade do fim de semana, a moeda norte-americana se reaproximou da estabilidade e passou a registrar leves perdas.

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“Estamos bem ligados ao exterior”, afirmou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora, ao explicar a virada do dólar para o campo negativo durante a tarde. “As bolsas americanas ficaram mais fortes, e o dólar também recua ante outras divisas de emergentes”, acrescentou.

Às 17:24 (de Brasília), o índice do dólar –que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas– caía 0,42%, a 104,520.

Operador ouvido pela Reuters citou a diminuição dos negócios durante a tarde no Brasil, em especial no mercado futuro de dólar -o mais líquido no país e, no limite, o que conduz as cotações do mercado à vista.

Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em operação para rolagem dos vencimentos de abril.

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(Atualizada às 17:40)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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