Dólar ensaia recuperação, mas perde fôlego e mantém viés de baixa; veja análise do BTG Pactual

(Imagem: Nelson_A_Ishikawa/Getty Images)

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O dólar voltou a ser pressionado frente o real após uma breve recuperação na última semana. Segundo relatório do BTG Pactual, divulgado nesta terça-feira (30), os sinais técnicos ainda apontam para continuidade da tendência de baixa.

Na última semana, a moeda acumulou alta de 0,42%, mas não há indicações consistentes de reversão para alta no curto prazo. Ontem (29) o dólar voltou a recuar, reforçando o viés de queda.

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De acordo com a análise técnica do BTG, o gráfico diário mostra um padrão de topos e fundos descendentes, com as médias móveis de 21 e 50 dias cruzadas para baixo — reforçando a dominância vendedora.

A região de R$ 5,40 se tornou a principal resistência de curto prazo, enquanto os próximos suportes projetados ficam em R$ 5,23 e R$ 5,15.

No gráfico semanal, a moeda norte-americana também encontra suporte relevante na média de 200 semanas, em R$ 5,2840. A análise ainda aponta os valores de 4,90 e 4,60 como suportes técnicos de longo prazo, caso a tendência se mantenha.

Considerando o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas globais, o Dollar Index (DXY) tenta se recuperar após testar a mínima do ano em 96,218 pontos, mas mantém viés negativo no médio prazo.

A faixa dos 100,000 pontos segue como resistência de curto prazo, com suportes em 96,420 e 94,050.

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Entre os pares internacionais, o euro/dólar (EURUSD) ainda preserva uma tendência de alta, mas com sinais de perda de força compradora. O par voltou à congestão entre 1,1500 e 1,1800, e o rompimento acima de 1,1800 é visto como fundamental para retomar o momentum.

Já o dólar/iene (USDJPY) opera em consolidação dentro de um triângulo ascendente, com resistências entre 148,50 e 150,00 e suporte em 140,00, sem direção definida no curto prazo

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