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Dona da Zara estuda 25 mil demissões temporárias na Espanha, que padece na crise

20 mar 2020, 8:07 - atualizado em 20 mar 2020, 8:07
Zara Empresas Varejo
A empresa fechou lojas na Espanha e continuará pagando o salário completo aos funcionários até 15 de abril (Imagem: Reuters/Rodrigo Garrido)

A Index, proprietária da marca de roupas Zara, avalia a demissão temporária de 25 mil funcionários de suas lojas na Espanha em meados de abril, caso o estado de emergência do país se estender além desse período, à medida que a pandemia de coronavírus avança.

A empresa fechou lojas na Espanha e continuará pagando o salário completo aos funcionários até 15 de abril. Depois disso, a empresa poderá introduzir um plano de demissão temporária caso as lojas tenham de permanecer fechadas, segundo um representante da empresa.

Para os que possam ser temporariamente demitidos, a varejista pagará a diferença entre o seguro-desemprego e o salário habitual, de acordo com o representante.

No início da semana, a Inditex disse que metade de suas lojas em todo o mundo estavam fechadas devido à nova pandemia de coronavírus. As vendas caíram 24% na primeira quinzena deste mês em moeda local.

Demissões temporárias são uma prática pela qual a Espanha permite que empresas demitam trabalhadores durante períodos de estresse financeiro com o objetivo de recontratá-los quando a situação melhora.

O governo paga benefícios de seguro-desemprego aos trabalhadores, e os planos precisam ser negociados com sindicatos e revisados pelo Ministério do Trabalho.

Centenas de empresas apresentaram planos de demissões temporárias na Espanha desde que o governo anunciou o estado de emergência, em 13 de março.

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