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Duas ações para ter na carteira caso Lula seja eleito, segundo Órama

23 set 2022, 18:39 - atualizado em 23 set 2022, 19:30
Lula
Segundo a Órama, em um cenário com Lula de volta à presidência da República, o setor de varejo sairia beneficiado (Imagem: Flickr/Lula Oficial/Ricardo Stuckert)

Duas ações podem se beneficiar dentro de um cenário em que o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito, avalia a Órama Investimentos.

Lula lidera as pesquisas eleitorais, seguido pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL). No último levantamento do Datafolha sobre intenções de voto para as eleições para presidente, o petista aparece com 47% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto Bolsonaro está com 33%.

No levantamento anterior, divulgado em 15 de setembro, Lula tinha 45% das intenções de voto no primeiro turno, e Bolsonaro 33%.

A pesquisa do Datafolha está em linha com outros levantamentos divulgados na semana, mostrando avanço do petista e estagnação de Bolsonaro.

Na segunda, o Instituto Ipec divulgou Lula com 47% das intenções de voto (alta de 1 ponto percentual) e Bolsonaro se mantendo com 31%.

Varejo sairia beneficiado

Segundo a Órama, em um cenário com Lula de volta à presidência da República, o setor de varejo sairia beneficiado, com Via (VIIA3) se mostrando um “excelente veículo” para aproveitar o momento.

“Ao longo de 16 anos de governos petistas, assistimos a um cenário de deterioração fiscal crescente no país. Aumentos de gastos e isenções tributárias ditavam o tom, com um direcionamento especial ao aumento do consumo das famílias. Uma repetição deste cenário beneficiaria às indústrias de varejo e consumo como um todo”, comenta a corretora.

A Órama diz que um eventual governo Lula poderia ser novamente pautado por incentivos ao consumo das famílias, o que impulsionaria as vendas de empresas do varejo discricionário, incluindo aquelas expostas a itens de linha branca e eletrodomésticos.

A Órama destaca que o setor de varejo como um todo está “bastante descontado”. Sobre a Via, especificamente, o time de análise avalia a empresa como um bom case dentro do setor.

“Uma empresa que trocou de controle em 2019, conseguiu atrair bons executivos e tem melhorado muito o seu operacional, em especial no que diz respeito a logística e tecnologia”, comenta a corretora sobre a varejista.

Com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 7 e recomendação de compra, a Órama enxerga elevado potencial de melhora para VIIA3. Considerando o fechamento desta sexta-feira (23), o potencial de valorização é de 108,9%.

MCMV

A perspectiva para o cenário do setor de construção, em especial do segmento de baixa renda, é mais favorável dentro de um governo Lula, avalia a Órama.

“Um advento muito bem sucedido nos governos petistas, que foi mantido e ampliado pelos sucessores, foi o programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. O programa facilitou o crédito para aquisição de imóveis de preço mais baixo, dando origem a construtoras especializadas neste tipo de imóvel”, lembra.

Dentre as construtoras com maior exposição ao segmento de baixa renda, a Órama destaca a Direcional (DIRR3) por “ter um corpo executivo competente e operar a um múltiplo relativamente descontado”.

A corretora tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 20,23 para os papéis da companhia.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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