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Duratex contraria pessimismo, aposta no melhor cenário e se dá bem

26 ago 2020, 15:08 - atualizado em 26 ago 2020, 15:22
Duratex DTEX3
Segundo os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner, a Duratex tem se beneficiado da resiliência dos mercados de construção, tanto que suas linhas de produção estão funcionando perto da capacidade total (Imagem: Duratex)

Os impactos do coronavírus sobre a economia brasileira presumiam um cenário negativo para a Duratex (DTEX3). Segundo o BTG Pactual (BPAC11), a companhia seria uma das mais afetadas pela crise. Mas não foi o que aconteceu.

Os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner comentaram que a Duratex tem se beneficiado da resiliência dos mercados de construção, tanto que suas linhas de produção estão funcionando perto da capacidade total.

“A produção em julho funcionou próxima da capacidade total na divisão de painéis de madeira e pouco abaixo para a Deca e para o segmento de revestimentos cerâmicos”, afirmaram. “Nossos canais de verificação indicaram que a demanda acelerou ao longo dos últimos meses, o que significa que essas elevadas taxas de utilização devem ser sustentadas no terceiro trimestre”.

Na avaliação do BTG, as taxas de produção vão aumentar a diluição de custos fixos e manter as margens perto de 20% nos próximos resultados.

Novas estimativas

O banco atualizou as projeções para a Duratex em 2020. O Ebitda deve expandir 6% e atingir R$ 960 milhões no ano, apoiado pela retomada das perspectivas de ganho no curto prazo. Para 2021, o Ebitda estimado, considerando volumes e margens maiores, é de R$ 1,2 bilhão.

“Vemos a Duratex como uma companhia sob constante transformação, conduzida por uma equipe de administração com uma agenda voltada para o retorno”, defenderam Correa e Greiner.

O BTG reiterou a compra do papel, pois ainda enxerga espaço para valorização, apesar do rali dos últimos meses. O preço-alvo indicado para os próximos 12 meses é de R$ 20.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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