Ibovespa É improvável que o dólar suba mais daqui para frente, avalia UBS
São poucas as chances de o dólar americano subir mais de agora em diante, avalia o UBS.
Durante a guerra na Ucrânia, a moeda teve uma apreciação significativa em relação ao euro e ao franco suíço, este último considerado um “safe haven” clássico para momentos de incerteza no mercado.
Alguns motivos explicam a valorização do câmbio: primeiro que os Estados Unidos, além de terem poder hegemônico, são geograficamente mais distantes do conflito que assola a Europa; em segundo lugar, em termos relativos, as economias europeias possuem, de longe, mais trocas comerciais (diretas e indiretas) com o leste europeu.
O UBS destaca, no entanto, que a narrativa de investimento para o mercado de câmbio está mudando. Segundo o banco, o dólar se fortaleceu tanto a ponto de o mercado passar a ver apenas ganhos incrementais e temporários pela frente.
“Por isso, rebaixamos o dólar de ‘preferência’ para ‘neutro’ da nossa estratégia cambial e desaconselhamos adicionar posições longas na moeda”, afirma o UBS.
Para posições já existentes em dólar, o banco recomenda vender o upside (potencial de alta) da moeda para ter rendimento, especialmente versus moedas ligadas a commodities, como o dólar australiano, o dólar neozelandês, a coroa norueguesa e o dólar canadense.
Em relação à moeda brasileira, o real, o dólar acumula uma desvalorização de quase 15% no ano.
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