Internacional

É possível ganhar R$ 273 mil para se mudar para a Europa; veja como

06 maio 2023, 18:00 - atualizado em 05 maio 2023, 16:01
Europa
Governos de países da Europa pagam subsídio para atrair residentes (Imagem: Pixabay/JoshuaWoroniecki)

É possível ganhar dinheiro para viver em diversos países da Europa contando com subsídio dos governos através de programas de incentivo. É o caso de locais como Itália, Grécia e Suíça.

Esses países buscam atrair residentes. Para tanto, oferecem subsídios que chegam ao valor de € 50 mil, equivalente a R$ 273.150,06, conforme noticiou a Forbes.

Os auxílios deve-se à preocupação de alguns países europeus acerca da diminuição da população. Dessa forma, os programas de incentivo oferecem auxílio para compra de imóveis, aluguéis mais baratos e até mesmo pagamentos para atrair moradores.

No entanto, conforme a ThinkSpain, é importante ressaltar que os interessados em viver na Europa não vão encontrar incentivos como esses nos principais pontos de atração do turismo, como praias ou nas grandes cidades.

“A ideia de incentivos financeiros para que as pessoas se mudem para os municípios é evitar que sua população diminua e justificar a manutenção ou aquisição de instalações que de outra forma poderiam ser consideradas não rentáveis”, explicam.

Subsídios para viver na Europa

No final de 2022, segundo a revista Time Out, a Itália anunciou que pagaria 30 mil euros (R$ 162.926,45) para quem se mudasse para suas cidades rurais. Os subsídios costumam contar com pré-requisitos, como famílias com filhos ou que planejam ter filhos quando se estabelecerem. Ainda, pode ser exigido garantia de residência no local a longo prazo.

Confira alguns dos destinos:

Albien, Suíça

Nos Alpes Suíços, o governo local oferece mais de 150 euros (R$ 820) por mês para famílias morarem lá. O município está oferecendo 25.000 francos suíços (R$ 138.520) para adultos com menos de 45 anos para se mudarem para lá e 10.000 francos suíços (R$ 55.410) por criança. Os participantes devem se comprometer a viver em Albien por pelo menos 10 anos.

Sardenha, Itália

A ilha de Sardenha, na Itália, oferece 15 mil euros (R$ 82.126) para quem participar do programa e se mudar para lá. O local possui uma população de menos de 3 mil pessoas e é conhecido por suas belas praias, com um mar azul-turquesa.

O valor disposto pelo governo deve ser utilizado para comprar um imóvel na ilha, ou reformar uma casa. O subsídio de 45 milhões de euros, cerca de R$ 246 milhões, deve cobrir 3 mil bolsas para participantes do programa.

Presicce-Acquarica, Itália

No sul no país, localizada na província de Leccem, a cidade com poucos habitantes pagará aos novos residentes até 45 milhões de euros (R$ 246 milhões). Além disso, um adicional de 1 mil euros para cada bebê nascido na cidade. O valor também deve ser utilizado para compra de uma residência no local ou reforma.

Candela, Itália

A cidade possui cerca de 2.700 habitantes e é considerada uma das mais seguras da Itália. O governo local oferece 800 euros (R$ 4.380) para solteiros, 1.300 euros (R$ 7.117) para casais e 2 mil euros (R$ 10.950) para famílias se mudarem para a vila.

Ponga, Espanha

Localizada no norte da Espanha, a cidade oferece até 3.000 euros (R$ 16.425) para famílias com filhos e até 2.000 euros (R$ 10.950) para solteiros ou casais sem filhos. Para participar do programa, as pessoas devem concordar em viver no local por pelo menos cinco anos.

O local possui lindas montanhas e conta apenas com 600 habitantes. “Ponga é o lar de uma grande reserva natural, o que significa que os residentes têm acesso a belas trilhas para caminhadas, pontos de observação de pássaros de tirar o fôlego e emocionantes esportes de aventura. A vizinha Costa Verde oferece dias de praia, enquanto os locais podem desfrutar de um ritmo de vida mais agitado em Gijón, a cidade mais próxima”, descreve a Time Out.

Rúbia, Espanha

A vila está localizada a duas horas e meia de carro de Santiago e conta com 1.400 habitantes. Os novos moradores receberão até 150 euros (R$ 820) por mês para morar lá.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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