E se o BTG se tornar o maior banco do Brasil, quanto valeriam suas ações?

E se o BTG Pactual (BPAC11) se tornasse o maior banco do Brasil e, de quebra, da América Latina? Este foi o exercício que o analista João Abdouni, da Inversa Publicações, fez em um relatório publicado nesta semana.

Segundo ele, a perspectiva de crescimento das receitas calculada é de 15% ao ano até 2030.

“Partindo do lucro líquido de 2021, de R$ 7 bilhões, e utilizando outras métricas, como o retorno sobre o patrimônio, que atualmente é de 19,9%, estimamos que o banco no futuro poderá valer mais que os gigantes Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4), que atualmente valem R$ 200 bilhões cada”, escreve Abdouni.

Nesta avaliação, as ações do BTG poderiam negociar a R$ 52,35. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 150% sobre a cotação atual.

Um dos pontos levantados pelo analista está no capital humano e o momento geracional da equipe do BTG.

“Observamos que o BTG hoje está posicionado como o Itaú estava no fim dos anos 90, com a liderança de grandes nomes do mercado financeiro nacional, fazendo do time liderado por André Esteves um destaque”, destaca.

Abdouni vê a gestão como o principal diferencial da companhia, que pode proporcionar um crescimento em suas linhas de negócio num ritmo acelerado.

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“Poderemos ver o BTG se tornar, não num futuro muito distante, o maior banco em valor de mercado da América Latina”, conclui.