Internacional

Efeito do descontrole da pandemia, boi cai no mercado futuro dos EUA, apesar da entressafra

19 nov 2020, 17:05 - atualizado em 19 nov 2020, 17:13
Boi Vaca Gado
Demanda interna americana por carne bovina já começa a ser sentida por restrições à economia (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

As restrições que muitas cidades e estados americanos estão impondo no momento de escalada da pandemia, especialmente metrópoles como Nova York, já estão precificando os contratos futuros do boi gordo e do novilho na Bolsa de Chicago. A menor demanda de bares, restaurantes e escolas fechadas já é sentida e os preços caem.

A ascensão de Joe Biden à presidência dos Estados Unidos, em 20 janeiro, trazendo a expectativa de medidas federais de isolamento, caso o alastramento do vírus se mostre alto ainda, reforça a queda das cotações.

Apesar da entressafra da produção ficando mais pronunciada com o inverno, sem o corredor exportador para os chineses, como tem Brasil e Argentina, e com a Europa – principal importador – sob lockdowns severos em vários países, a demanda doméstica não sustenta a oferta.

O boi sob contrato de dezembro, por exemplo, há semanas estava girando em torno dos US$ 112 o centun weight (cwt), equivalente a 45,35 kg, e em pouco mais de uma semana caiu para US$ 108,75, ao fechamento desta quinta (19). Para o vencimento de fevereiro, a perda é maior, quase 2,20%.

A cotação do novilho, mais valorizado no mercado interno – ao contrário do Brasil, cuja demanda é dos exportadores -, desvalorizou 2,92%, a US$ 135,65 cwt no driver de janeiro, também na mesma sessão de Chicago.

No começo do mês, o cwt desse animal mais jovem estava acima de US$ 140.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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