Economia

Eleições 2022: Guedes guarda “guerra para depois da eleição” contra ideia de Bolsonaro

15 out 2022, 12:51 - atualizado em 15 out 2022, 12:51
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Motor ou âncora? Dificuldade de Bolsonaro nas eleições é culpa de Guedes, segundo parte da campanha (Imagem: Reprodução/Jair Bolsonaro)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem esperança de que Jair Bolsonaro mantenha intocada a estrutura de sua pasta, caso vença o segundo turno das eleições. Por ora, contudo, Guedes prefere não comprar briga com o presidente.

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Segundo a coluna Radar da edição desta semana da Revista Veja, impedir que o Ministério da Economia seja esquartejado é visto pelo Posto Ipiranga como uma “guerra para depois da eleição”.

A revista acrescenta que Guedes ainda acredita que Bolsonaro reconhecerá sua contribuição para reelegê-lo e, em troca, preservará o atual desenho do ministério, que reuniu as antigas pastas da Fazenda, do Planejamento, e da Indústria e Comércio.

Segundo a Veja, Guedes “se considera o grande motor de votos do presidente”.

Superministro virou problema nas eleições

O problema é saber se Bolsonaro e seu núcleo mais próximo, composto por seus filhos, concordam. Isto, porque, segundo diversos veículos de imprensa, a família estaria bastante insatisfeita com o papel de Guedes na eleição.

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Os coordenadores da campanha culpam Guedes por resistir a adotar medidas econômicas que, na sua avaliação, poderiam melhorar o desempenho de Bolsonaro nas pesquisas de intenção de votos e pavimentar o caminho de sua reeleição.

Um exemplo seria o embate, em meados do ano, entre Guedes e a campanha em torno de subsídios temporários que reduziriam os preços dos combustíveis, tema sensível para a base bolsonarista e a classe média.

Ontem (14), em comício em Minas Gerais, Bolsonaro voltou a prometer a recriação do Ministério da Indústria e Comércio, caso se reeleja, e a nomeação de um mineiro para comandá-lo. A antiga pasta hoje é uma secretaria do Ministério da Economia.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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