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Eletropaulo e Eletrobras se aproximam de acordo sobre dívida bilionária, diz Estadão

02 mar 2018, 7:59 - atualizado em 02 mar 2018, 7:59

Investing.com – O acordo entre a distribuidora de energia Eletropaulo (ELPL3) e a Eletrobras (ELET3) está muito próximo acontecer, encerrando uma disputa de cerca de anos. Segundo informações da Coluna do Broad, publicada hoje no Estadão, as empresas devem bater o martelo e assinar um acordo muito em breve.

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Preliminarmente, as duas empresas já haviam acertado valor de R$ 1,6 bilhão a ser pago pela distribuidora para encerrar a disputa. No entanto, era necessário um entendimento referente a forma que os valores seriam pagos. Segundo o jornal, deve haver uma parcela inicial à vista que giraria entre R$ 300 milhões e R$ 700 milhões. O primeiro valor é o que a distribuidora defende, enquanto o segundo é o pretendido pela estatal.

Com a entrada definida, o restante seria pago em parcelas anuais, a serem pagos em prazo que deve ser menor que os 10 anos inicialmente sinalizados nas primeiras conversas. A forma de pagamento terá impacto importante para as duas empresas. Para Eletrobras, interessa a maior entrada de recursos possível no curto prazo, já que empresa busca reduzir o endividamento.

Para a distribuidora paulista, os compromissos que serão assumidos devem estar de acordo com seu fluxo de caixa, além de não querer atrelar o acordo a a qualquer plano de emissão de ações.

A Eletropaulo fechou o terceiro trimestre de 2017 com mais de 400 milhões de reais em caixa e equivalentes de caixa, segundo o balanço mais recente divulgado pela companhia.

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Em paralelo às negociações sobre a dívida, a Eletropaulo tem avaliado a realização de uma oferta primária de ações que poderia levantar até 1,5 bilhão de reais para investimentos em seu plano de negócios, disse a fonte.

A distribuidora anunciou nesta semana que pretende investir 4,94 bilhões de reais entre 2018 e 2022.

A oferta deve envolver ainda uma emissão secundária para que a AES e o BNDES vendam total ou parcialmente suas fatias na Eletropaulo, em uma decisão que dependeria também do preço a ser fixado para a transação, disse a fonte.

“É natural que os dois, AES e BNDES, considerem vender, mais intensamente a AES”, afirmou.

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O movimento seguiria um posicionamento estratégico global da AES de deixar o setor de distribuição de energia para focar em geração, principalmente com fontes renováveis.

Com Reuters

Por Investing.com

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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