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Elon Musk: Não é a primeira tentativa do bilionário de parar a inteligência artificial

30 mar 2023, 18:52 - atualizado em 30 mar 2023, 18:52
SpaceX
A primeira tentativa também foi realizada via carta aberta pelo grupo sem fins lucrativos Future of Life Institute (Imagem: REUTERS/Shannon Stapleton)

Pesquisadores, especialistas, executivos do setor de tecnologia e até mesmo o bilionário Elon Musk endossaram uma carta aberta publicada nesta quarta-feira (29), que convida empresas de todo o mundo a pausar o desenvolvimento de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, pelo período de seis meses.

Mas essa não é a primeira tentativa de Musk de parar avanços que considera preocupantes no setor de inteligência artificial.

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A primeira tentativa também foi realizada via carta aberta pelo grupo sem fins lucrativos Future of Life Institute. Elon Musk, inclusive, é doador da instituição e membro do conselho.

No dia 27 de julho de 2015, Musk foi ao seu Twitter para falar sobre a corrida armamentista de IA. “Se você é contra uma corrida armamentista militar de IA, assine esta carta aberta”, escreve.

Elon Musk e a inteligência artificial

Vale ressaltar que Elon Musk foi um dos fundadores e investidores da OpenAI, empresa por trás do ChatGPT que deu início à corrida do ouro no setor de inteligência artificial em novembro do ano passado.

O bilionário também é fã assumido de Isaac Asimov, autor da obra “Eu, Robô”, e já comentou que seus princípios são influenciados por suas obras.

Na obra, em um futuro utópico, os robôs com inteligência artificial servem os humanos. A narrativa segue uma máquina em específico que destoa de todas as outras.

A sociedade segue regras básicas para construir os robôs, chamadas de “leis de Zeroth”:

  • Lei Um – “Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.”
  • Lei Dois – “Um robô deve obedecer às ordens que lhe são dadas por seres humanos, exceto quando tais ordens entrarem em conflito com a Primeira Lei.”
  • Lei Três – “Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Lei.”

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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