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Em associações, Copasa (CSMG3) já quer ser chamada de empresa privada; entenda

06 abr 2023, 20:05 - atualizado em 07 abr 2023, 12:42
Copasa
Copasa muda a associação, mas privatização vai muito além disso (Imagem: Copasa/ Youtube)

A Copasa (CSMG3) saiu da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (AESBE) para pedir filiação na Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON), mostra documento enviado ao mercado.

Entre as empresas associadas pela ABCON estão Aegea, BRK Ambiental e Equatorial (EQTL3). O anúncio chama atenção pelo fato da empresa não ser uma companhia privada, pelo menos por enquanto. Apesar disso, a privatização da estatal é uma das principais bandeiras de Romeu Zema desde o seu primeiro mandato.

O processo de venda da companhia tem esbarrado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Para aprovar a privatização, é necessário mudanças na Constituição Estadual de Minas Gerais, o que requer 3/5 dos votos da Assembleia Legislativa e aprovação em um referendo popular.

Por tudo isso, analistas de mercado são bem céticos quanto à concretização do plano. Em relatório, a Genial destaca a ausência de movimentações no sentido de venda da empresa por parte do governo estadual, rebaixando a recomendação de compra para neutro.

“O estímulo para tocar a privatização de uma estatal de grande porte pode não compensar o peso político da atitude. Nossa mudança de recomendação vai além do potencial de valorização limitado, mas também pelo nosso ceticismo quanto a um cenário de privatização. Sendo assim, não achamos que faz sentido a recomendação de aumentar a posição no papel”, disse a corretora.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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